Venda do Novo Banco afeta défice de 2014
O Governo reconduziu Carlos Costa no cargo de governador do Banco de Portugal e é para o regulador que o Executivo tem encaminhado quaisquer informações relacionadas com o Novo Banco.
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Economia Banca
Há três propostas em cima da mesa pelo Novo Banco, que nasceu do fim do BES. Mas qualquer que seja a venda, uma coisa parece certa: irá afetar o défice de 2014.
Explica o semanário Expresso que, para o Instituto Nacional de Estatística, no défice de 2014 ficará registada a diferente “entre o valor da injeção de capital e o valor da venda”.
Ora a resolução do BES levou a que fossem injetados 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco. A proposta mais alta pela compra do banco em cima da mesa pertence aos chineses da Angbang e situa-se nos 4,3 mil milhões de euros, o que representaria uma perda de 700 milhões de euros.
Não se pense, porém, que pelo facto de ser esta a proposta mais alta, seja esta também a mais segura. É que há contingências a serem tidas neste negócio. E o risco que se corre é que, em outubro, altura em que haverá testes de stresse, o Novo Banco tenha de melhorar os seus rácios, o que poderá levar a vendas de carteira de crédito ou a aumentar o capital.
A verificar-se esta situação, o prejuízo do fundo de resolução aumenta e, com ele, pioram as contas do défice do último ano, escreve a mesma publicação, que especifica que uma perda de mil milhões de euros, por exemplo, poderia vir a duplicar mais tarde, já após as eleições legislativas.
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