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Saída da Grécia não terá "impacto" no rating da União Europeia

A agência de notação financeira DBRS confirmou hoje o 'rating' máximo da União Europeia, o triplo 'A', com perspetiva estável, considerando que "é improvável" que uma saída da Grécia do euro tenha impacto direto nesta nota.

Saída da Grécia não terá "impacto" no rating da União Europeia
Notícias ao Minuto

18:10 - 03/07/15 por Lusa

Economia DBRS

Em comunicado, a agência canadiana mantém que o 'rating' para a dívida de longo prazo da União Europeia mantém-se no nível máximo, o 'AAA', e que a de curto prazo no 'R-1 (high)', sendo que a perspetiva das duas notações é estável.

A DBRS considera que "é improvável" que "o crescente risco de uma saída turbulenta da Grécia da zona euro" tenha um "impacto direto" nesta nota. "O portfólio de empréstimos da União Europeia não está diretamente exposto à Grécia", explica.

Ainda assim, a agência de 'rating' admite efeitos indiretos de contágio (a nível macroeconómico e de confiança dos mercados) numa eventual 'Grexit', que podem "afetar outros estados-membros" e, assim, em "reduções de notações seletivas" nesses países.

É que a DBRS, na análise da União Europeia, considera prioritariamente os 'ratings' dos Estados-membros mais preponderantes para a economia europeia: Alemanha (a quem atribui também o triplo 'A', com perspetiva estável), França ('AAA', com perspetiva negativa), Reino Unido ('AAA', com perspetiva estável) e Itália ('A' low, com perspetiva estável).

"O 'rating' é sustentado pela credibilidade do núcleo de Estados-membros da União Europeia e o seu compromisso coletivo do apoio à capacidade de a União pagar a sua dívida", escreve a agência, acrescentando que a nota também beneficia da "gestão conservadora do orçamento" europeu e de vários acordos que "protegem os credores e o seu 'status' de credor preferencial".

A DBRS explica ainda que a perspetiva estável do 'rating' atribuído reflete o entendimento de que os riscos no curto prazo são baixos, mas admite que revisões em baixa das notações atribuídas a vários países da União podem "pressionar negativamente" a nota do conjunto dos 28.

"Além disso, também a saída de um estado-membro, que levaria ao enfraquecimento do compromisso dos estados-membros para com a União Europeia e a alterações ao enquadramento orçamental, (...) podem pressionar a notação atribuída", escreve.

A DBRS já tinha mantido o triplo 'A' à União Europeia a 09 de janeiro.

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