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Empresa com encomendas de 7 milhões para construção de quatro fábricas

A empresa Poço -- Equipamentos Industriais, sediada em Leiria, ganhou a construção de quatro fábricas no país, o que permite reorientar a sua atividade para o mercado nacional, situação atribuída à necessidade de execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional.

Empresa com encomendas de 7 milhões para construção de quatro fábricas
Notícias ao Minuto

09:20 - 01/04/15 por Lusa

Economia Leiria

Numa nota de imprensa, a empresa, que em outubro inaugurou novas instalações em Leiria, no valor de 15 milhões de euros, informa que, "depois de anos a exportar cerca de 80% do que produzia para o estrangeiro, sobretudo para Angola, a encomenda de quatro fábricas para Portugal em 2015 reorientaram a Poço, fábrica de estruturas metálicas e equipamentos industriais, "para o mercado nacional".

"Trata-se de encomendas de quase sete milhões de euros que, em pouco tempo, nos fazem voltar a trabalhar mais para o mercado nacional do que para o exterior", afirma o responsável da empresa, Carlos Poço, citado na mesma nota, considerando que esta situação, "além de um efeito de reanimação do investimento, que já se pressentia há algum tempo", se deve, também, ao facto de 2015 ser "o último ano em que se podem executar as verbas do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), até 31 de dezembro".

Nesse sentido, depois de 2014 Portugal ter significado menos de 20% da faturação da empresa, este ano "tudo aponta para que seja responsável por mais de 60%", refere Carlos Poço.

À agência Lusa, o empresário adiantou que "se sente, da parte dos empresários, a necessidade de realizar estes investimentos devido aos prazos do QREN estarem a terminar".

As unidades são da responsabilidade das empresas Thomaz dos Santos, nas Caldas das Rainha, Plastimago e Dexprom, na Marinha Grande, e BA-Glass, em Vila Nova de Gaia, acrescenta a mesma nota.

Segundo a Poço, há, ainda, "encomendas muito relevantes de outras empresas portuguesas para estruturas metálicas e máquinas que estas irão utilizar em obras que estão a realizar no estrangeiro".

Mantendo Angola como um dos seus principais mercados, a unidade reconhece, contudo, que este tem abrandado devido à "queda do preço do petróleo".

"Não tem sido fácil trabalhar em Angola nos últimos meses, mas, a prazo, acreditamos que esta crise possa abrir novas oportunidades", admite Carlos Poço, para quem "os governos de vários países emergentes, e não só o de Angola, vão ter de diversificar as receitas dos orçamentos do Estado e, por isso, vão ter de investir na agricultura e, sobretudo, na indústria", áreas para as quais a empresa de Leiria está vocacionada.

A Poço -- Equipamentos Industriais, empresa que concebe, fabrica e instala unidades fabris "chave-na-mão", e produz máquinas de grande dimensão para a indústria, tem uma faturação média de 12 milhões de euros ao ano.

O grupo Poço, com unidades, além de Leiria, em Pombal, Marinha Grande e Angola, faturou o ano passado cerca de 20 milhões de euros e conta com 200 trabalhadores.

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