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Crescimento do mercado imobiliário não deve prevalecer

O mercado imobiliário registou no ano passado crescimento e consolidação, mas, segundo o presidente da associação de mediação imobiliária, não se deve "deixar que a euforia se apodere" do setor e leve à repetição de erros do passado.

Crescimento do mercado imobiliário não deve prevalecer
Notícias ao Minuto

14:36 - 31/03/15 por Lusa

Economia APEMIP

"A procura da nossa oferta imobiliária tem vindo a crescer e a consolidar-se, mas não devemos deixar que a euforia se apodere do nosso estado de espírito, sob pena de perdermos o controlo necessário ao equilíbrio do nosso mercado", comentou Luís Lima, responsável pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), citado num comunicado.

O presidente manifestou a crença de que "há espaço para crescer", mas que se deve "dar tempo ao tempo" para consolidar e evitar "erros do passado".

Os dados mais recentes do Gabinete de Estudos da APEMIP demonstraram uma "movimentação crescente" no setor financeiro, o que se verifica, sobretudo, nos departamentos comerciais da banca, que estão a "incentivar a retoma da concessão de crédito direcionado para a aquisição de imóveis no segmento residencial".

O relatório hoje divulgado mostrou que a confiança criada pelo investimento estrangeiro fez "acordar também o mercado interno", com a procura no final de 2014 a fixar-se em 55,2% na compra e em 42,5% no arrendamento.

Partindo dos dados do portal CasaYes, a maior procura no arrendamento (41%) foi por valores menores de 300 euros, enquanto 38% buscaram por valores entre os 300 e os 500 euros. Do lado da oferta, apenas 19,1 % dos imóveis registaram valores iguais ou inferiores a 300 euros e 43,7% entre 300 e 500 euros.

Os locais mais procurados continuaram a ser municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Já na aquisição, os valores mais pesquisados foram entre 75 mil e 125 mil euros (30,8%), enquanto a oferta neste intervalo foi de 23,1%.

Por tipo de imóvel, 58,1% das pesquisas concentraram-se em apartamentos e, sobretudo, em T2 e T3 e no município de Lisboa.

Fazendo o balanço de 2014, mediante as informações do Instituto de Registos e Notariado, houve 52,3 mil procedimentos/títulos no serviço Casa Pronta, o que reflete uma diminuição de 01% em relação a 2013. Este serviço do Ministério da Justiça permite realizar as formalidades num único balcão de atendimento.

Desde a sua implementação, em julho de 2007, os balcões foram responsáveis por cerca de 439 mil procedimentos/títulos, dos quais quase 12% realizados em 2014.

O relatório mencionou, porém, a diminuição de 336 para 334 no número de balcões.

Com base na informação da Agência para a Energia (ADENE), o relatório somou a emissão de cerca de 180 mil registos de certificação energética, revelando um crescimento de 134% face ao ano anterior.

Outro dado revelado pela APEMIP é a subida do número de empresas de mediação imobiliária, com uma média de 66 licenciamentos em 2014, enquanto em 2013 esse número era de 39.

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