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"Sem economia, o resto é poesia"

Medina Carreira falou hoje à antena da TVI24, no programa ‘Olhos nos Olhos’, para criticar que os partidos “estão lá [no poder] para tratar da vida deles” e que o pouco impacto da sociedade civil tem uma razão de ser: é que “sem economia, o resto é poesia”, disse.

"Sem economia, o resto é poesia"
Notícias ao Minuto

22:25 - 22/12/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Medina Carreira

No programa ‘Olhos nos Olhos’, da TVI24, Medina Carreira contou com a companhia da médica e coordenadora da PASC – plataforma de associações da sociedade civil –, Perpétua Rocha, como convidada. A desilusão dos eleitores na Europa e os desafios destas associações estiveram em debate.

Sobre as associações de sociedade civil, a opinião de Medina Carreira é assertiva: “acho ótimo porque os que estão lá integrados sentem-se úteis e realizados”, diz. A questão, defende, “é o momento em que isto tem de passar para a ação e aí não passam” porque não conseguem chegar até aos decisores, considerou ainda.

“Se as associações políticas não querem saber umas das outras, será que vão querer saber das associações da sociedade civil?”, questionou ainda o antigo governante, sugerindo que Cavaco Silva anda “há quatro anos a pedir um compromisso mas eles não querem saber de nada. Estão lá para tratar da vida deles”, diz.

Se do lado da convidada Perpétua Rocha houve a sugestão de que há “sinais de descontentamento”, do absentismo nas eleições ao voto nulo, e que é por essa razão que surgem movimentos como o espanhol Podemos, uma plataforma de cidadãos que poderá chegar ao poder em Espanha, Medina Carreira é implacável: “não vale a pena perder tempo com essa gente”.

Para Medina Carreira, exemplos como o Podemos representam movimentos que esquecem que os países atualmente “não têm economia” para sustentar as suas ideias. E que o problema em Portugal estará na falta de entendimento entre os dois principais partidos. “Há dois grandes partidos em Portugal. Se se entendessem, o PS e o PSD, isto estava noutra situação”, defende.

Num debate em que houve visões opostas entre a convidada e o comentador habitual da TVI24, a médica Perpétua Rocha realçou que “se [alguém] tiver 400 euros para levar para casa e dois filhos para tratar, isto é desumano”, um argumento que levou o antigo ministro a considerar que “não vale a pena perder tempo com isso”, que há demasiada “conversa” e que o importante é a “economia” e que “sem economia, o resto é poesia”.

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