Centro de Investigação Aeronáutica vai abrir e emprega 200 pessoas
O Centro de Investigação Aeronáutica (CEA), em Matosinhos, deverá abrir no final de junho, empregando já 200 pessoas de 11 nacionalidades diferentes, avançou hoje o presidente da câmara, Guilherme Pinto.
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Economia Matosinhos
Durante uma visita à fase final das obras, esta manhã, o autarca revelou que o investimento privado foi de 37 milhões de euros, tendo os terrenos sido cedidos pela autarquia por 50 anos, sem custos para o promotor.
"Esta obra marca o regresso a Matosinhos de atividades que não são exclusivamente comerciais ou habitacionais", disse.
A presença do CEA é "extremamente importante" para Matosinhos porque capta novas empresas para o seu território, criando condições "ímpares" para a instalação de clusters empresarias e de investigação, frisou o autarca.
O centro de investigação, dividido em dois edifícios, terá quatro áreas de atividade: engenharia e desenvolvimento, área de realidade virtual, unidade de testes e `workshop/pilot plant´.
O novo centro fará estudos aeronáuticos, nomeadamente na vertente de investigação, fabrico de protótipos, ensaios e experimentação.
Na opinião de Guilherme Pinto, este tipo de investimentos permite dinamizar a economia local, gerando emprego qualificado e promovendo o empreendedorismo.
"O Centro de Investigação Aeronáutica é uma bela conquista de Matosinhos", garantiu.
O concelho, ao acolher 200 pessoas com qualificação superior, sofre uma transformação ao nível de padrões de consumo e procura, referiu o autarca.
Guilherme Pinto considerou que a instalação do centro capacita Matosinhos para ser o concelho mais dinâmico do país.
"Em nome das várias coisas que estão a acontecer, pretendemos candidatar Matosinhos a Capital do Design em 2015", frisou.
Acrescentando que a comunidade fora de Matosinhos já percebeu que o investimento conjunto está a mudar radicalmente a sua face.
Além de ser conhecida pelo "bom peixe", Guilherme Pinto realçou que Matosinhos passa agora a ser falada pelas empresas dedicadas às novas tecnologias e indústrias criativas.
O diretor do projeto, Paulo Sanches, adiantou que, além dos 200 postos de trabalho criados, a longo prazo, o número poderá subir para os 350.
O responsável explicou que o Centro de Investigação Aeronáutica envolve várias áreas da engenharia, nomeadamente aeronáutica, de materiais, mecânica e eletrotécnica.
"Algumas áreas do espaço serão abertas ao público, mas outras terão acesso reservado porque trata-se de projetos que envolvem algum grau de confidencialidade", salientou.
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