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Nova taxa sobre farmacêuticas implica perda de 300 milhões

“Os contributos adicionais da indústria farmacêutica” a que se referiu na semana passada a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, podem render ao Estado uma receita entre 300 a 400 milhões de euros, avança este domingo o Diário de Notícias. A nova taxa, que terá carácter temporário e que ainda tem de ser acordada com os representantes do setor, dependerá da despesa pública que as farmacêuticas gerarem.

Nova taxa sobre farmacêuticas implica perda de 300 milhões
Notícias ao Minuto

08:43 - 20/04/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Imprensa

No passado dia 15, após a reunião extraordinária do Conselho de Ministros para fechar o pacote de medidas para cumprir o défice de 2,5% em 2015, a ministra Maria Luís Albuquerque anunciou, além da já polémica taxa sobre produtos nocivos à Saúde, novos “contributos adicionais da indústria farmacêutica”.

Na edição de hoje, o Diário de Notícias (DN) explica que esta proposta, que está a ser estudada em conjunto pelos ministérios das Finanças e Saúde, visa a criação de uma taxa que incidirá diretamente sobre as vendas das farmacêuticas e que poderá render ao Estado entre 300 a 400 milhões de euros.

Esse valor dependerá do volume de vendas que gerarem sem o IVA ou a taxa de comercialização, ou seja, se a farmacêutica vender mais do que no ano anterior, pagará mais, se pelo contrário o volume de vendas for inferior, a taxa-base será reduzida. Esta forma de implementar a nova medida consta de um estudo do Infarmed a que o DN teve acesso.

Agora tudo dependerá “das negociações com a Apifarma. Se houver acordo, é mais fácil evitar esta taxa”, afirma uma fonte ligada ao Ministério da Saúde, esclarecendo porém que mesmo sem acordo é possível que a medida “venha a aplicar-se embora, eventualmente, com um corte para metade destes valores”.

Questionado sobre esta nova taxa que o Governo pretende aplicar, o antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva, refere que “se fora aplicada, a medida terá grande impacto na indústria, que tem feito diversos processos de despedimentos. Por outro lado, haverá mais empresas a sair de Portugal e a liberalizar operações” e, remata, “terá [também] obviamente impactos negativos na saúde devido aos cortes”.

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