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[4-1] Com passos de magia e tiro certeiro, Benfica fechou festa do tri

Benfica confirmou o que já todos esperavam e venceu o seu derradeiro encontro na Liga. Gaitán, com dois golos, Jonas, Mitroglou e Pizzi fizeram o resultado que, 39 anos depois, deixa as ‘águias’ a fazer a festa do tricampeonato.

Notícias ao Minuto

18:56 - 15/05/16 por Notícias Ao Minuto

Desporto Antevisão

Crónica:  Cá está o tão desejado tri! 39 anos, foi de ‘pistola’ e ‘varinha mágica’ na mão que o Benfica carimbou este domingo o passaporte do tri. Jonas e Gaitán marcaram no primeiro tempo e puseram praticamente fim a qualquer dúvida que existisse. Depois de há dez semanas, em Alvalade, ter roubado a liderança do campeonato, precisamente 51 dias depois, o Benfica confirmou hoje o terceiro campeonato consecutivo e a festa foi grande.

Mas vamos ao filme do último encontro do campeonato português esta temporada. Na Luz, de casa cheia e sem lugares vazios, o Benfica entrou bem na partida, mas demorou algum tempo a encontrar-se. Depois de ter começado bem, a ‘águia’ acusou alguma pressão e emprestou o comando do jogo ao adversário.

Porém, se havia algum nervosismo em campo, a experiência do pistoleiro Jonas e a varinha mágica de Gaitán resolveram. Aos 23 minutos foi o argentino a concluir uma boa jogada de ataque, já depois de ultrapassado o guardião adversário. Minutos depois, com o intervalo à vista, Jonas (39’), após um ‘balão’ defensivo, concluiu de forma simples uma jogada de contra-ataque. Estava feito o resultado do primeiro tempo e que começou a desenhar o tão desejado tri.

No segundo tempo, nova entrada fulgurante dos ‘encarnados’. Mitroglou, corridos apenas 30 segundos, esteve bem próximo do terceiro tento do encontro, mas o grego falhou. A partir daí, mais do mesmo. A formação de Manuel Machado tentava contornar um Benfica que apostou na segurança defensiva e nos lançamentos rápidos para a frente e no controlo do jogo.

Sem precisar de aumentar (obrigatoriamente) o marcador, o Benfica foi gerindo a partida com régua e esquadro. Sem dar espaço ao adversário para criar perigo, mas entregando, aqui e além, a iniciativa de jogo, os pupilos de Rui Vitória foram segurando a bola e gerindo a partida, obrigando a equipa do Nacional a correr atrás do prejuízo.

Porém, o mesmo do costume, ao minuto 65, depois de uma boa recuperação de bola atacante, e já após a bola ter embatido, Gaitán, quem mais, fechou com chave de ouro uma festa que teimava em fugir dos ‘encarnados’ há 39 anos.

Desse momento em diante, nas bancadas – e talvez mesmo na cabeça dos jogadores – já só se pensava numa coisa, levantar o troféu do título. Talvez por isso, o Nacional tenha tido ainda uma oportunidade de golo, mas sem sucesso no momento de concretizar. Depois, com naturalidade, aos 84 minutos, Pizzi, a passe de Jonas, na esquerda, fechou a contagem no marcador em goleada. Estava feito o 4-0, que só haveria de ser alterado nos minutos finais, com o relógio nos 91 minutos, com o golo de honra de Salvador Agra.

No fim, vitória merecida das ‘águias’, que apesar de algo nervosa nos minutos iniciais, até porque precisava de ganhar, uma vez que também os ‘leões’ estiveram quase desde início a vencer, teve a serenidade para resolver cedo, com os heróis do costume a resolverem. Boa nota também para o Nacional, que, apesar de ter a vida resolvida, nunca deixou de tentar pôr em campo o seu futebol.

Na Luz, após o apito final, já depois de entoado o 'bailando', fez-se a festa de um título que há muito escapava e que no início da temporada chegou quase a estar afastado dos melhores sonhos dos benfiquistas, uma vez que a ‘águia’ chegou a estar a sete pontos da liderança.

Momento do jogo: 39 minutos. Jonas, o pistoleiro da equipa encarnada, apontou o que pode ser chamado o golo do título. Se a equipa estava algo nervosa, a vantagem de dois golos acabou por pôr cobro a qualquer dúvida sobre a capacidade das ‘águias’ chegarem ao tri.  

Equipas iniciais:

Onze do Benfica: Ederson; André Almeida, Lindelof, Jardel, Grimaldo; Fejsa, Pizzi e Talisca; Gaitán, Mitroglou e Jonas.

Onze do Nacional da Madeira: Gottardi; João Aurélio, Rui Correia, Alan e Sequeira; Washingnton, Boubacar e Luís Aurélio; Agra, Campos e Soares.

Antevisão: “As coisas tremeram porquê? Se houve coisa que nunca viram da nossa parte foram tremeliques. Então da minha parte, muito menos”, atirou, Rui Vitória na antevisão do encontro. A questão entende-se. O Benfica começou mal a temporada, as ‘águias’ inverteram as posições na tabela classificativa com o Sporting ao vencerem por 1-0 em Alvalade e nos últimos encontros têm… vencido, essencialmente.

Mas o treinador fez questão de retirar pressão ao encontro, tendo afirmado que a equipa preparou este duelo como todos os outros e deixou uma ideia de que há mais felicidade do que pressão à volta do encontro deste domingo. 

O Benfica recebe um Nacional da Madeira que pouco tem em jogo, sendo este aquele encontro onde nada mais interessa, a não ser colocar os melhores em campo. Sem análises secundárias. Os encarnados têm 85 pontos e precisam de vencer para manter a distância para o rival. Uma desatenção, alinhada com uma vitória verde e branca, poderão valer a desilusão total e o título para o rival da Segunda Circular.

Vitória fez regressar Gaitán, depois de lesão, que deverá ser titular e Grimaldo deverá ocupar a vaga do castigado Eliseu, no jogo que marcará o adeus a Renato Sanches. Sem grandes alterações na restante equipa. A dupla ofensiva Jonas-Mitroglou alinhará de início, num jogo que terá a Luz a abarrotar pelas costuras no apoio à equipa e em busca do tão ambicionado ‘tri’ e do 35.º campeonato.

Do outro lado, Manuel Machado ‘puxou’ a ‘verdade desportiva’ para tema central, quase que aproveitando o resto do rastilho que havia sido queimado no encontro com o rival madeirense, o Marítimo. O treinador busca um resultado positivo com base no orgulho dos seus pupilos, sabendo que a sua temporada já terminou.

Em tons vermelhos garridos e com tons de voz elevada, a formação da Luz procura vencer um campeonato que, no início, lhe havia sido ‘negado’ devido à aposta dos rivais. A formação da Luz deu a volta – tire-se-lhe o chapéu – e ninguém lhe pode retirar isso. A decisão começa às 17 horas e promete, seja para que lado caia a grande decisão, prolongar-se pela noite dentro.

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