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'Jacinta. A profecia', de Manuel Arouca, chega hoje às livrarias

A obra 'Jacinta. A profecia', de Manuel Arouca chega hoje às livrarias e é apresentada na quinta-feira em Lisboa, pelo realizador Jorge Paixão da Costa, com quem o autor está a preparar uma série televisiva sobre a pastora.

'Jacinta. A profecia', de Manuel Arouca, chega hoje às livrarias
Notícias ao Minuto

08:36 - 03/05/16 por Lusa

Cultura Livros

A obra, 'Jacinta. A profecia. A história de uma criança guiada pela fé', editada pela Oficina do Livro, é apresenta no El Corte Inglés, na quinta-feira às 18:30, por Jorge Paixão da Costa.

O escritor e argumentista Manuel Arouca converteu-se em 1997, enquanto caminhava para Fátima, informa a editora em comunicado.

"Desde aí, como escritor, guionista e produtor, apaixonou-se pela história de Fátima e, sobretudo, pela vida de Jacinta", a mais novas dos três pastorinhos que testemunharam as visões em Fátima, em 1917.

Sobre a obra, a editora afirma que o autor traça um perfil de Jacinta, a mais novas dos três pastorinhos, com sete anos, como "a mais irrequieta, a mais feliz, doce e também caprichosa".

Jacinta "dança para alegrar os dias, os dela e os dos que a rodeiam. Entre o forte caráter e a alegria contagiante, esconde-se uma força maior do que ela. Mas que ainda é segredo. Naquele dia 13, ao sair para o pastoreio, como era habitual, a criança estava longe de saber o que iria acontecer. Ali, na Cova da Iria, onde tantas vezes brincava, vê, pela primeira vez, Nossa Senhora. A vida desta criança será, a partir daquele momento, diferente, tocada pelo transcendente. A menina dos olhos doces vê os seus sentidos apurarem, sente que aquela senhora, tão bonita, lhe vai mostrar um novo caminho. O da fé e do amor a Deus", escreve a editora.

Esta obra "não é só a biografia de um dos três videntes de Fátima, indo além dos factos contados ao longo dos tempos, reconstrói os ambientes, devolve-nos à memória a vida num país rural, leva-nos numa viagem através da capacidade humana de resistir, sobreviver em nome da fé", afirma a Oficina do Livro.

A pastora Jacinta Marto, que morreu em fevereiro de 1920, cerca de três após os acontecimentos em Fátima, "ofereceu o seu sofrimento pela salvação dos pecadores e deixou-nos um exemplo de bondade, humildade e amor, Manuel Arouca reconstrói esta história, de uma forma profundamente humana, para que nunca nos esqueçamos disso", remata a editora.

Anteriormente, Manuel Arouca, nascido há 61 anos em Porto Amélia, em Moçambique, escreveu o romance 'Filhos da Costa do Sol' (1984), que, segundo a mesma fonte, é "ainda hoje um dos livros mais vendidos da ficção nacional", a que se seguiu 'Ricos, bonitos e loucos', desistindo, entretanto, da licenciatura em Direito, na universidade de Lisboa.

Em 2000 escreveu o argumento da telenovela 'Jardins proibidos', ao qual se seguiram os de 'A joia de África' e 'Baía de mulheres'.

Em 2004 optou por se dedicar por inteiro á literatura, tendo publicado entretanto, em 2004, 'Deixei o meu coração em África'.

O seu documentário 'Fátima no mundo' (2015), sobre a devoção a Nossa Senhora de Fátima no mundo, "foi elogiado pelo papa Francisco", segundo a mesma fonte.

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