YouTube promoveu teoria da conspiração sobre tiroteio na Flórida
O Facebook também promoveu os mesmos vídeos na sua secção ‘trending’.
© Reuters
Tech Polémica
O YouTube e o Facebook ajudaram a promover vídeos onde é sugerido que um dos sobreviventes do tiroteio que teve lugar em Parkland, na Flórida, é um ator pago. Os vídeos chegaram às secções ‘trending’ das respetivas plataformas onde reuniram milhares de visualizações.
Entretanto os vídeos foram prontamente removidos tanto pelo YouTube como pelo Facebook, com a plataforma de vídeos da Google a ter enviado um comunicado ao Business Insider.
“O vídeo nunca devia ter aparecido [na secção] Trending. O nosso sistema enganou-se a classificá-lo porque o vídeo continha imagens de uma fonte autorizada de notícias. Assim que nos apercebemos do vídeo, removê-lo do Trending e do YouTube por violar as nossas políticas. Estamos a trabalhar para melhorar os nossos sistemas daqui para a frente”, pode ler-se no comunicado.
O Facebook também fez um comunicado sobre o sucedido, classificando as imagens que procuram atacar as vítimas do tiroteiro como “abomináveis”.
O facto de empresas como o YouTube ou o Facebook recorrerem a algoritmos para filtrarem os vídeos que são introduzidos nas suas plataformas tem motivado uma grande dose de críticas. Esta é mais uma polémica com que as duas empresas terão de lidar nas próximas semanas.
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