Nas eleições presidenciais dos EUA de 2016 foi atribuído às plataformas digitais alguma dose de culpa pela quantidade de desinformação e ‘fake news’ que resultou de interferência de grupos organizados. Agora, as empresas tecnológicas não parecem querer repetir os mesmos erros e anunciaram uma iniciativa conjunta.
Desta iniciativa fazem parte o Facebook, a Google, o Twitter, a Microsoft, o Reddit e a Wikimedia Foundation, que referem discutir “preparações para as próximas convenções e planeamento relacionados com os resultados das eleições”. Cada uma das empresas terá o seu método de atuação e medidas mas, entre as mais eficaz, encontrar-se-á certamente as do YouTube.
A plataforma de vídeos da Google anunciou que removerá qualquer vídeo que interfira com as eleições. Isto inclui vídeos que incluam métodos para dificultar o processo de voto de outras pessoas, promovam interferência exterior ou até contenham dados sobre candidatos obtidos por via de ataques informáticos.
Joint industry statement on ongoing election security collaboration between tech companies and USG agencies tasked with protecting the integrity of the election pic.twitter.com/c1fHERHWtw
— Facebook Newsroom (@fbnewsroom) August 12, 2020