A ex-CTO da OpenAI, Mira Murati, fundou no começo do ano a sua própria ‘startup’ dedicada ao desenvolvimento de Inteligência Artificial - a Thinking Machines Lab - e, ao que parece, tem procurado atrair investigadores e especialistas na área com salários que chegam ao meio milhão de dólares por ano.
A informação foi partilhada pelo Business Insider com base em dados a que a publicação teve acesso, referindo que dois membros da equipa técnica ganham 450 mil dólares - o equivalente a 381 mil euros anuais. Há ainda outro membro da mesma equipa a ganhar 500 mil dólares por ano, o que é cerca de 423 mil euros por ano.
Serve notar que estas informações dizem respeito a apenas salários base e não incluem outros montantes referentes a bónus de contratação ou outras compensações de participações, bastante comuns em ‘startups’ como a Thinking Machines Lab.
No que diz respeito à antiga empresa de Murati, sabe-se que o posto de trabalho mais bem pago da empresa ganha 530 mil dólares (450 mil euros), enquanto na Anthropic (também formada por antigos funcionários da empresa) o salário mais alta vai até aos 690 mil dólares (585 mil euros).
Serve recordar que a Thinking Machines Lab de Mira Murati consegui no primeiro trimestre deste ano um financiamento de 2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros), o que permitiu que a Thinking Machines Lab conseguiu atingir uma avaliação de 10 mil milhões de dólares (8,48 mil milhões de euros).
Recordar ainda que Mira Murati ocupou por breves momentos o cargo de CEO interina da OpenAI, quando Sam Altman foi despedido de forma inesperada da empresa no final de 2023. Quando Altman regressou à liderança da OpenAI, Murati também voltou ao cargo de CTO e abandonou a empresa em setembro de 2024.
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