Ministro responde ao PCP e diz-se "disponível" para ir ao Parlamento
O PCP afirmou que as audições a ministros sobre os fogos florestais são "sistematicamente adiadas". O ministro da Agricultura respondeu "refutando categoricamente tais acusações".
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Política Capoulas Santos
O grupo parlamentar do PCP pediu a intervenção do presidente da Assembleia da República, e Ferro Rodrigues, no pedido de audições trimestrais a ministros sobre os fogos florestais.
"As audições têm sido sistematicamente adiadas" e para o PCP "não se pode admitir que os membros do Governo se furtem à fiscalização pela Assembleia da República e à prestação de contas a que estão obrigados, muito menos é admissível numa matéria tão importante", escreveu o PCP na missiva enviada a Ferro Rodrigues.
Entretanto, o ministro da Agricultura, em comunicado enviado às redações, respondeu a esta "acusação" do deputado comunista, João Oliveira.
"O gabinete do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural refuta categoricamente tais acusações, por nunca se ter recusado, sob qualquer pretexto, a participar em quaisquer iniciativas parlamentares, além de, só no mês de março ter estado por duas vezes no plenário da Assembleia da República", riposta o gabinete de Capoulas Santos, garantindo ainda que está "obviamente disponível a todo o momento" para marcar presença no Parlamento.
O Governo também não ficou de fora desta discussão e através da Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares, negou em declarações à agência Lusa a existência de pedidos de audição de ministros sobre os dramáticos fogos florestais de 2017, após reclamação do PCP junto do presidente da Assembleia da República.
"O Governo não recebeu qualquer ofício da sétima comissão [Agricultura e Mar - CAM] a solicitar a audição, quer do Ministro das Finanças, quer do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural no âmbito do requerimento em causa", disse fonte do executivo socialista à Lusa.
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