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Bloco exige apoio imediato e proteção aos trabalhadores da antiga Triumph

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, exigiu hoje do Governo "apoio imediato" e proteção para os trabalhadores da fábrica da antiga Triumph e uma solução para permitir a reabertura da instalação.

Bloco exige apoio imediato e proteção aos trabalhadores da antiga Triumph
Notícias ao Minuto

16:34 - 24/01/18 por Lusa

Política Catarina Martins

"Se à justiça se pede justiça, ao Governo exige-se que garanta a proteção dos trabalhadores durante o processo de insolvência e que intervenha para defender a capacidade produtiva e permitir que a fábrica reabra", afirmou Catarina Martins.

A líder do BE intervinha no debate de atualidade sobre a situação da fábrica de roupa interior da antiga Triumph, no parlamento, com a presença do secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Ferreira, e ao qual assistiram nas galerias cerca de duas dezenas de trabalhadoras, envergando a bata azul que usam no posto de trabalho.

Caso não seja possível impedir o encerramento, admitiu, o Governo "deve reconhecer a necessidade de uma resposta social, de formação e emprego para estas 463 pessoas", exigiu.

A fábrica da antiga Triumph, situada na freguesia de Sacavém, concelho de Loures, foi adquirida no início de 2017 pela TGI-Gramax e emprega atualmente 463 trabalhadores.

A antiga fábrica de roupa interior está em processo de insolvência em tribunal e mantém salários por pagar.

Hoje, sublinhou Catarina Martins, completam-se 20 dias, 500 horas de vigília à porta da antiga Triumph, "para impedir que a Gramax, insolvente, lhes roube ainda o património -- roupa e máquinas".

"A luta destas trabalhadoras e trabalhadores não precisou de afetos presidenciais, visitas de governantes ou expressões de caridade para conquistar o seu lugar", assinalou, realçando que "muito dizem as ausências de quem não apareceu".

Para o BE, a luta dos trabalhadores da Triumph suscita "três urgências", a primeira das quais uma "política de investimento" pública que salvaguarde a capacidade produtiva instalada no país e que "trave esta sangria".

Em segundo lugar, é exigido o "combate à fraude e à impunidade para impedir mais insolvências", disse, propondo a revisão "de toda a legislação relativa às insolvências e priorizando o que conta, postos de trabalho, salários e direitos dos trabalhadores, proteção da capacidade produtiva e forte penalização do abuso".

Em terceiro lugar, disse, "uma resposta concreta para o caso dos e das trabalhadoras da Triumph, que estão sem salário desde novembro".

"Devemos-lhes apoio imediato, garantia de que os seus créditos são integralmente pagos e uma solução para o dia seguinte", defendeu.

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