Eutanásia: Ribeiro e Castro discorda do CDS e rejeita referendo
Antigo deputado centrista discorda do partido e entende que uma decisão sobre a eutanásia deve ser tomada no Parlamento.
© Global Imagens
Política Lei
A deputada centrista Isabel Galriça Neto defendeu, esta terça-feira, na antena da TSF, que a Assembleia da Republica “não tem mandato” para tomar uma decisão sobre a eutanásia e que o tema deve ser referendado.
A posição do CDS é contrária à maioria dos partidos com assento parlamentar, que defende que o Parlamento tem competências para decidir sobre a matéria. Mas, na família centrista, há também discordâncias.
É o caso de Ribeiro e Castro, que usou a sua página no Facebook para afirmar que “este é o tempo do Parlamento e também o tempo da Constituição, que é absolutamente clara, sem margem para qualquer dúvida”.
“Não concordo com esta defesa do referendo. Admiro o trabalho incansável que a deputada Isabel Galriça Neto tem desenvolvido, praticamente sozinha. E isso é que não pode ser: o CDS não pode ter só uma deputada a enfrentar a onda da contra-cultura com seus vários tenores, numa questão tão fundamental, com tantos e variados ângulos de consideração e de abordagem”, explicou o antigo deputado do CDS.
No entender de Ribeiro e Castro, “o referendo não pode ser uma espécie de escapatória para as responsabilidades próprias de dirigentes e deputados. Há um debate em aberto, há que lutar para que vença a decisão certa”.
Recorde-se que o ciclo de debates organizado pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida terminou na passada terça-feira, após 11 sessões realizadas ao longo de oito meses.
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