"Portugal regressou aos cuidados intensivos"
O antigo ministro das Finanças, Eduardo Catroga, assinala, em entrevista ao Diário Económico publicada esta segunda-feira, que “Portugal teve um acidente cardiovascular na sua economia, tem estado nos cuidados intensivos e, quando estava quase a passar à fase de recobro, veio a crise política gerada no interior da própria coligação”.
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Política Catroga
“Confesso que fiquei surpreendido pela posição do sr. Presidente da República”, começa por observar o antigo ministro das Finanças, Eduardo Catroga, que, em entrevista ao Diário Económico, confidencia que estava convicto de que Cavaco Silva viabilizaria a proposta que lhe fora apresentada pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ainda que com “sérias condições”.
Face à possibilidade de o País poder de ter que enfrentar um segundo resgate externo, também a reboque da crise política que se vive, Catroga diz que “esse risco sempre existiu”.
“O problema é que negociámos tarde e a más horas, negociámos de calças na mão como diz o povo, e o processo foi um conteúdo da responsabilidade da troika e do Governo do PS que estava na altura”, diagnostica o economista.
O ex-governante ilustra ainda que “Portugal teve um acidente cardiovascular na sua economia, tem estado nos cuidados intensivos e, quando estava quase a passar à fase de recobro, veio a crise política gerada no interior da própria coligação”, que empurrou o País para uma situação muito frágil.
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