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PSD/Madeira acusa Governo da República de atrasar a região

O deputado do PSD/Madeira na Assembleia Legislativa José Prada disse hoje que o Governo da República "usa todos os recursos" para "atrasar o desenvolvimento" da região.

PSD/Madeira acusa Governo da República de atrasar a região
Notícias ao Minuto

13:18 - 21/11/17 por Lusa

Política Deputados

"Este Governo usa de todos os recursos postos ao dispor da República para atrasar o nosso desenvolvimento e para impedir que a vontade do povo madeirense seja cumprida e prossiga conforme os seus desejos, escolhas e expectativas", disse o parlamentar.

José Prada defendeu que todos os madeirenses têm "o dever e o direito de saber com que intenção é que são elaboradas e aprovadas certas leis, como é o caso do Orçamento do Estado, cujos objetivos visam prejudicar, clara e intencionalmente, as pessoas e um número determinado e específico de portugueses", designadamente os madeirenses.

Para o deputado regional, esta posição "contraria os mais elementares princípios do Direito e de um Estado de Direito democrático", e visa "impor à região e aos madeirenses e porto-santenses, por métodos antidemocráticos, momentos de dificuldades económicas e sociais".

"Temos de denunciar, por imperativo da verdade, aqueles que não nos ajudam ou que, no mínimo, nos últimos tempos, nem um esforço fizeram em prol da região. Refiro-me, naturalmente, aos atuais detentores do poder político central do Estado português", referiu, realçando que "os seus agentes não são madeirenses, não gostam da Madeira e conhecem pouco a sua realidade".

Os juros cobrados à Madeira - superiores aos aplicados ao Estado nos seus empréstimos junto de instituições internacionais - e a política de mobilidade social nas viagens aéreas entre a região e o continente, com passagens a atingir os 500 euros em determinadas épocas do ano, foram algumas críticas do PSD.

José Prada classificou como "comissionista" a atitude do Estado relativamente ao empréstimo de 1.500 milhões de euros que a região contraiu em 2012, ao abrigo do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, e considerou "surrealista" a sua posição quanto à mobilidade social aérea entre a Madeira e o continente.

"Temos um madeirense no conselho de administração da TAP [Bernardo Trindade], mas nada faz, é uma vergonha para a Madeira", referiu.

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