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Orçamento "prevê uma desaceleração da economia para o próximo ano"
PSD ainda não tomou uma posição sobre o sentido de voto. “ Nunca tomamos posição sobre os orçamentos antes de os conhecer”, diz Maria Luís Albuquerque.
© Global Imagens
Política Maria Luís Albuquerque
Maria Luís Albuquerque reagiu à apresentação das linhas gerais do Orçamento do Estado para 2018, dizendo aos jornalistas que os poucos dados que conhece não lhe permitem tecer comentários conclusivos.
“Não obtivemos detalhes relevantes. Não nos foi entregue um cenário macroeconómico”, afirmou a deputada social-democrata, depois de adiantar que o OE2018 “prevê uma desaceleração da economia para o próximo ano”.
Mas, sem que sejam conhecidas as propostas em concreto, o PSD não tomará uma posição em relação ao sentido de voto. “Só o faremos depois de conhecer [a proposta de orçamento]. Nunca tomamos posição sobre os orçamentos antes de os conhecer”, assegurou a ex-ministra das Finanças, numa declaração feita a partir da Assembleia da República.
A ex-ministra das Finanças, juntamente com os deputados António Leitão Amaro e Duarte Pacheco constituíram a delegação do PSD nas reuniões de apresentação das linhas gerais do Orçamento do Estado para 2018 aos grupos parlamentares, que começaram hoje, pelas 14 horas.
Recorde-se que a proposta de Orçamento do Estado para 2018 será apresentada no Parlamento esta sexta-feira e que o debate está marcado para os dias 2 e 3 de novembro.
Durante os últimos dias, têm decorrido intensas negociações entre o Governo socialista e os partidos que o suportam (BE, PCP e PEV). As negociações, segundo fontes do Executivo, têm incidido sobretudo em torno de medidas como o aumento das pensões, o descongelamento das carreiras da administração pública e a revisão dos escalões de IRS.
Em sucessivas declarações públicas, o primeiro-ministro, António Costa, tem salientado que o próximo Orçamento do Estado será de continuidade face aos de 2017 e 2016, com recuperação de rendimentos por parte da generalidade dos cidadãos, aumento do investimento, mas, também, com manutenção da disciplina orçamental para o cumprimento dos compromissos internacionais do Estado português em matéria de metas de redução do défice e da dívida.
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