"Não é razoável que professores sejam excepção nas 40 horas"
O secretário de Estado Hélder Rosalino considera, em entrevista ao Diário Económico, que não faz sentido que os professores fiquem à margem das 40 horas de trabalho e da mobilidade especial, apesar de admitir que haja um período de transição de um ano.
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Política Hélder Rosalino
“O horário de trabalho das 40 horas e o sistema de requalificação têm de ser de aplicação universal a todos os trabalhadores do Estado. Isso é um princípio inquestionável e o Governo já deu indicações claras sobre esta matéria”, sustentou o secretário de Estado, em entrevista ao DE, frisando que “também o sistema de requalificação deve ser aplicado a todos os trabalhadores”, apesar de ser “evidente que na Educação, o sistema de qualificação tem de ser aplicado de forma diferente”.
“Não acho é que seja razoável excepcionar grupos da Administração Pública de medidas que têm natureza transversal”, reforça Hélder Rosalino, na semana em que os sindicatos de professores voltam a negociar com o Governo.
Na entrevista, o secretário de Estado admite, contudo, a existência de um período de transição de um ano. “Não considero que isso seja uma excepção no sentido de ficarem excluídos do sistema. O que há é um período transitório de adaptação da área da Educação a esta nova realidade”, explica.
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