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PSD/PPM diz que Câmara do Porto "não cuida" do parque habitacional

A candidatura autárquica Porto Autêntico (PSD/PPM) acusou hoje a Câmara do Porto de "não cuidar devidamente" do parque habitacional da cidade, considerando que "não é compreensível" que casas da autarquia desabitadas não sejam colocadas à disposição dos portuenses.

PSD/PPM diz que Câmara do Porto "não cuida" do parque habitacional
Notícias ao Minuto

18:13 - 17/06/17 por Lusa

Política Autárquicas

Em declarações à Lusa, à margem de uma visita ao Bairro do Bom Pastor, o líder daquela coligação, Álvaro Almeida, explicou que o mercado da habitação no Porto está "cada vez mais especulativo", com preços que os portuenses não podem suportar, pelo que há cada vez menos moradores no centro da cidade.

Segundo Álvaro Almeida, cabe à autarquia "garantir que continua a haver portuenses a residir na zona histórica". Por isso, acrescentou, o município deve reabilitar os fogos habitacionais que detém e que estão devolutos.

"O município do Porto é um dos grandes proprietários da cidade e não cuida devidamente do seu património. Exemplo dessa falta de cuidado é o Bairro do Bom Pastor. Há obras que são necessárias e há muito prometidas, mas que não foram ainda executadas", apontou Álvaro Almeida.

Além do estado de degradação do Bairro do Bom Pastor -- onde, segundo a Porto Autêntico, vivem cerca de 1.000 pessoas -, Álvaro Almeida referiu como exemplo do "descuido" da autarquia a freguesia de S. Nicolau.

"A câmara tem ali cerca de 30 fogos em imóveis propriedade do município que não estão ocupados", disse.

Para o candidato, "havendo dificuldades de habitação não é compreensível que a Câmara Municipal do Porto não coloque à disposição dos portuenses as casas que são da sua propriedade".

Álvaro Almeida considerou que a autarquia deve fazer a reabilitação das casas que precisarem e depois colocá-las à disposição com rendas sociais, para que zonas como o centro histórico possam ter mais residentes.

À margem da análise do parque habitacional da cidade, o candidato fez ainda questão de voltar a criticar a condução do dossiê da candidatura do Porto a sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA).

"Agora é difícil reverter decisões que já foram tomadas e o que a câmara devia fazer é começar a procurar alternativas, outras instituições europeias e nacionais que possam ser colocadas no Porto, porque as características que tornavam o Porto um local ideal para a EMA também servem para outras estruturas", lembrou.

As eleições autárquicas decorrem a 01 de outubro.

O executivo do Porto tem 13 elementos: seis do movimento independente liderado por Rui Moreira, três do PS, três da coligação PSD/PPM/MPT e um da CDU.

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