CDS vê "insensibilidade social" e mais austeridade no Orçamento
Marcelo Rebelo de Sousa tem dedicado esta quinta-feira a encontros com representantes dos partidos com assento parlamentar.
© Presidência da República
Política Assunção Cristas
Denoto alguma insensibilidade social. O exemplo mais acabado para o CDS é a questão das pensões mínimas sociais e rurais”, especificou Assunção Cristas à saída da reunião entre o Presidente da República e o CDS.
Sobre o encontro, disse a líder centrista que o seu partido sinalizou “a preocupação de não haver no Orçamento de Estado medidas que impulsionem o crescimento económico, nomeadamente o investimento”, lembrando propostas do CDS, como a criação de um crédito fiscal ao investimento
“O senhor Presidente sabe bem onde é que o CDS está: está sempre do lado daqueles que querem sublinhar as opções erradas da governação” mas também sabe que “o CDS conta com propostas positivas”, defendeu.
Quanto ao Orçamento para o próximo ano, “as opções deste Governo estão profundamente erradas. Não só não removem a austeridade, como somam austeridade”, criticou, acrescentando que o “Orçamento é mau, dá com uma mão aquilo que tira com as duas” e que “espelha o falhanço da política económica deste Governo”.
Sobre a eventual aprovação do documento, Assunção Cristas afirmou que “não vê qualquer risco de o Orçamento chumbar”, acrescentando que os partidos que integram a maioria parlamentar estão “confortáveis”
Já relativamente à remoção da sobretaxa, sustentou que não houve “palavra dada palavra honrada” da parte do Governo, em referência a uma expressão de António Costa.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com