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Bloco considera que a nova maioria permitiu proteger a vida das pessoas

A coordenadora do BE disse hoje que a sessão legislativa encerrada na quarta-feira deu resultados, provando que com uma nova maioria foi possível proteger a vida das pessoas, apesar de ainda haver muita injustiça em Portugal.

Bloco considera que a nova maioria permitiu proteger a vida das pessoas
Notícias ao Minuto

22:21 - 21/07/16 por Lusa

Política Catarina Martins

"Acabou ontem uma sessão legislativa que eu acho que deu resultados. Sabemos que ainda há muito por fazer, que o país se mantêm com muita injustiça, muita desigualdade mas sabemos que foi possível durante este tempo ter medidas que foram importantes, desde o aumento do salário mínimo, à reposição de feriados", disse Catarina Martins à margem de uma visita a um bairro social em Barcelos.

Para a coordenadora do BE "o último da sessão legislativa [na quarta-feira], foi um dia que provou que com uma nova maioria parlamentar é possível proteger a vida das pessoas".

Mudanças que a líder bloquista considerou difíceis de aceitar para os partidos do anterior executivo: "De tantas formas o país vai mudando e bem sei que para PSD e CDS isso é penoso mas eu julgo que foi isso que o país escolheu também a 04 de outubro quando houve eleições", apontou.

Confrontada com as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a proposta do BE de um referendo à União Europeia em Portugal, Catarina Martins disse não ser novo, mas deixou um repto ao presidente da República.

"Sabemos que o tratado orçamental não é um tratado europeu e durante o próximo ano vai ter que ser feita essa decisão no seio na União Europeia e nós esperamos que quando esta for feita Portugal não fique, mais uma vez, como um dos países em que os portugueses não são chamados a ter opinião e que seja possível que, por uma vez, quem aqui vive possa ter uma opinião sobre a construção europeia", disse.

"Julgo que aliás é esse o compromisso do senhor presidente da República", finalizou.

Catarina Martins considerou ainda ser preocupante que um acordo anunciado entre dois partidos não seja respeitado, referindo-se à não eleição de Correia de Campos para a presidência do Conselho Económico e Social por não ter conseguido a maioria de dois terços de votos da na Assembleia da República, depois de PS e PSD terem anunciado um acordo para o efeito.

"É entre o PS e PSD que devem perceber o que aconteceu. Eu julgo que é preocupante quando os partidos dizem publicamente que chegaram a acordo e depois o acordo não existe. Os partidos devem saber responder pelos seus compromissos públicos. Da parte do BE nós honramos sempre os nossos compromissos", comentou.

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