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Marcelo defende uma "campanha de afetos" do PSD nas legislativas

Marcelo Rebelo de Sousa aconselhou hoje o PSD a apostar, nas próximas eleições legislativas, numa "campanha de afetos" e de "empatia" que contraste com o perfil "racional" e "frio" do líder socialista António Costa.

Marcelo defende uma "campanha de afetos" do PSD nas legislativas
Notícias ao Minuto

18:03 - 23/05/15 por Lusa

Política Comentadores

"Nós temos de fazer uma campanha de afetos", defendeu Marcelo, gracejando que, embora "adore a ideia de andar a beijar o eleitorado feminino", aquilo a que se refere é a "partilhar o que são os sentimentos das outras pessoas", usando a seu favor o perfil pouco "empático" do líder do PS.

"O António Costa parece que é, mas não é um homem de afetos. O António Costa engana, é um racional, um frio, ele não é empático e nós temos essa sorte. Nós temos que ser empáticos nesta campanha", sublinhou Marcelo, acrescentando: "Se alguém pode falar em termos de coração somos nós e o CDS e não o PS".

Falando na Maia, durante um almoço promovido pelo PSD local para homenagear os militantes com 40 anos de filiação, o comentador político apontou, ainda, "dois alvos essenciais nestas eleições: as mulheres e os jovens".

"Os jovens porque são disponíveis, não têm inércia e vinculação ao voto, as mulheres porque têm intuição e uma grande sensibilidade na perceção do que é sensato e prudente e o nosso discurso é o da prudência e da sensatez, enquanto o do outro lado é o do risco e da aventura", sustentou.

Apontando os próximos dois anos como "fundamentais para a vida do país, mas também para a vida do partido [social democrata]", Marcelo Rebelo de Sousa descreveu as eleições legislativas de outubro como a "escolha" entre "uma solução que poupe ao país dois anos, dois anos e meio perdidos, ou uma solução que é um adiamento por dois anos, dois anos e meio daquilo que é preciso fazer".

"Não tenho dúvidas que a escolha é esta: ou nós ganhamos já e o país poupa dois anos perdidos ou não ganhamos, por pouco, e o país perde dois anos e meio e depois nós voltamos, mas foram perdidos dois anos e meio", sustentou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, o "dilema do PS português e as guerras entre eles e o Livre, entre eles e o Bloco, entre eles e os comunistas, entre eles e os PDR [Partido Democrático Republicano] e tal é a guerra da indefinição".

"Querem ser uma coisa que não tem cabimento naquilo que é possível na Europa e no mundo hoje e, quando se aproximam desse possível, no fundo aproximam-se daquilo que são as soluções da nossa área, fazendo sem convicção, com pequenas diferenças, mas sendo uma cópia para pior", sustentou.

Descrevendo o "discurso" do Partido Socialista como "completamente contraditório", Marcelo Rebelo de Sousa destacou como "um dos pontos fracos da argumentação socialista" o "negar todos os dias aquilo que aparece já de resultados e, apesar de [segundo o PS] não haver resultados, dizer que quer acelerar o ritmo para o futuro".

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