A candidata da CDU à Câmara do Porto Diana Ferreira prometeu hoje lutar pelo direito à habitação na cidade, especialmente na freguesia de Bonfim onde denuncia que os moradores com novos senhorios estão a receber ordens de despejo.

"É uma freguesia [Bonfim] que tem tido situações de despejo de forma muito significativa, como na Quinta do Gama ou nas Eirinhas, em que os moradores com novos senhorios têm ordem de despejo, ou pelo menos são-lhes apresentados novos contratos que a prazo os colocam na rua ou com preços incomportáveis", denunciou a cabeça de lista da coligação PCP/PEV.

Em declarações à Lusa à margem de uma ação de campanha que realizou esta tarde na Praça do Marquês de Pombal, onde a comitiva esteve a contactar com a população e a entregar panfletos, Diana Ferreira prometeu lutar pelo direito à habitação.

"Temos propostas para garantir o direito à habitação no reforço à habitação pública, incluindo também para estas pessoas que estão em risco de despejo, muitas vezes em casas que habitam há décadas, nas quais fizeram investimentos e melhorias (...) e que neste momento estão em risco de ficar sem elas e sem solução alternativa", declarou.

O cabeça de lista do ADN à Câmara de Viseu defendeu hoje a reconversão da antiga fábrica da Sumol e do edifício do Hospital Psiquiátrico de Abraveses em polos com creches, jardins de infância e Atividades de Tempos Livres (ATL).

"Há muita procura, cada vez mais, e não há capacidade de resposta", disse Paulo Quintão à agência Lusa, lembrando que a população do concelho de Viseu tem aumentado nos últimos anos.

As instalações da Sumol (compradas pela autarquia com a intenção de aí concentrar vários serviços municipais) e o hospital psiquiátrico (que ficará vazio depois de construído o edifício de Psiquiatria e Saúde Mental junto ao Hospital São Teotónio) são locais que o candidato considera que têm condições estruturais para criar "dois grandes polos" que deem resposta às necessidades.

Paulo Quintão explicou que os dois polos ficariam situados "nas entradas da cidade com maior afluência", permitindo aos pais que vivem na periferia deixarem as crianças sem a preocupação de terem de ir ao centro.

"Quando isso não é possível, a própria Câmara tem que ter uma rede de transportes, um bocadinho à semelhança do que acontece no Canadá e em vários países, só para recolher as crianças em horário conveniente", acrescentou.

O secretário-geral do PCP acusou hoje o primeiro-ministro de "trapalhada", considerando que, se acha que aviões F-35 não são de guerra, é porque "está tudo ao contrário", ironizando que certamente não servem para apagar incêndios.

Em declarações aos jornalistas durante uma arruada em Lisboa, Paulo Raimundo reagiu às declarações do primeiro-ministro que, hoje de manhã, afirmou que "o Governo não interveio em nenhum ato" que possa ser entendido como venda de armamento militar a Israel, na escala das aeronaves F-35 dos Estados Unidos nas Lajes, destinados a Israel.

"É uma trapalhada, é tudo uma trapalhada. Quando o primeiro-ministro diz que F-35 não são aviões de guerra, nem de combate... Há uma coisa que sabemos: não são aviões para apagar os incêndios em Portugal, nem em Israel, nem nos Estados Unidos. Bem precisávamos", ironizou Paulo Raimundo.

O secretário-geral do PCP considerou que, quando se considera que os F-35 não são "de guerra, nem de combate, é porque está tudo ao contrário", mas salientou que, apesar de tudo, isso é a "questão menor".

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O candidato do Livre à Câmara de Braga propõe 11 medidas para a área da habitação, nomeadamente alcançar pelo menos 10% de habitação pública a nível municipal e identificar e disponibilizar terrenos e edifícios camarários para habitação não especulativa.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, no âmbito da campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 12 de outubro, Carlos Fragoso apresenta "um conjunto de propostas que visa mitigar o problema, dado não ser possível resolvê-lo no período de um mandato".

Uma das propostas para o setor da habitação é alcançar, pelo menos, 10% de habitação pública a nível municipal, para garantir o acesso das pessoas a habitações dignas, sustentáveis e a preços acessíveis aos seus rendimentos, em núcleos urbanos consolidados e áreas de baixa densidade, com interligação à rede de transportes públicos e servidos de equipamentos e serviços essenciais.

O Livre propõe também criar a Carta Municipal de Habitação, "documento farol de toda a política habitacional", pretende fortalecer as respostas sociais às pessoas em situação de sem-abrigo e quer regulamentar e regular a atividade do Alojamento Local.

O cabeça de lista do RIR (Reagir, Incluir, Reciclar) à presidência da Câmara de Lisboa, Luís Mendes, quer melhorar o desporto na cidade por ser um "meio de inclusão" e motor de "uma vida saudável". 

"Julgo que o desporto é um meio de inclusão, é um meio de manter uma vida saudável, e é aquilo que Lisboa precisa. O desporto vai permitir também que muitos jovens se afastem de alguns problemas que estão a acontecer na cidade, a nível de toxicodependência e de outras situações", sublinhou.

Luís Mendes lamentou a falta de pavilhões desportivos na cidade, depois de ter evidenciado hoje a dificuldade de juntar antigos jogadores do clube Recreativo Estrelas da Avenida, onde jogou, com o Maria Pia Sport Clube, para a partida anual de basquetebol. 

"Os poucos pavilhões desportivos estão ocupados pelos clubes, e não há abertura nenhuma para grupos informais", adiantou, explicando que acabaram por marcar no campo no Laranjeiro, na margem sul. 

A líder da Iniciativa Liberal (IL) afirmou hoje que os populismos e os extremismos políticos usam o "desespero das pessoas", como sucede no Algarve, onde o Chega tem crescido na sua votação.

Falando em Albufeira, um concelho que é uma forte aposta do Chega e onde a IL não se coliga com o PSD/CDS, dividindo assim os votos da direita moderada para as eleições autárquicas de 12 de outubro, Mariana Leitão recusou um discurso com base "no aproveitamento do desespero alheio", salientando que o seu partido não é antissistema, mas sim crítico da falta de resposta às pessoas.

"Nós não somos antissistema, nós queremos é, de facto, um sistema que funcione para as pessoas" e "somos um partido democrático, com fortes convicções, em que trazemos acima de tudo, uma coisa muito importante e que muitas vezes não vemos nos outros partidos: soluções que funcionam, propostas assentes em factos, em dados e em coisas concretas", afirmou Mariana Leitão, aos jornalistas em Paderne, freguesia do concelho de Albufeira.

O voto em partidos extremistas, como sucede no Algarve, onde o Chega venceu as duas últimas legislativas, deve-se ao "desespero das pessoas", que "estão muito desmotivadas e muito descrentes", argumentou.

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O cabeça de lista do movimento independente à Câmara de Bragança, Manuel Vitorino, revelou hoje que quer criar uma rede de transportes para que os jovens estudantes possam viver nas aldeias, onde as rendas são mais baixas.

"Uma rede de autocarros da periferia para o centro e do centro para as aldeias. Tinha de ser contínua, com horários fixos, de acordo com as necessidades das aldeias e de acordo com as necessidades estudantil", explicou o candidato do movimento Somos Bragança. 

Manuel Vitorino realçou que "em qualquer aldeia há casas a mais e gente a menos" e, com esta medida, mais jovens ficariam nas zonas rurais, contribuindo para a sua dinamização e para "ajudar as pessoas idosas".

Com o aumento da oferta imobiliária, o candidato não tem dúvidas de que o preço das rendas na cidade iria baixar. 

Ainda no que toca à habitação, defendeu um "rejuvenescimento da cidade", principalmente nas ruas contíguas à Praça da Sé (zona histórica), e entende que ainda devem ser feitas "parcerias público-privadas na construção", visto que "a câmara pode não ter dinheiro para fazer face a tudo isto e pôr as rendas a preços acessíveis". 

O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Évora, Pedro Ferreira, considerou hoje que a CDU e o PS geriram o município "a navegar à vista" e sem "visão estratégica", nas últimas décadas.

À margem de uma ação de campanha do BE no mercado de hortícolas, frutas, queijos, peixe e outros produtos realizado hoje no Bairro do Bacelo, o candidato evocou à agência Lusa que, ao fim de "12 anos de PS" e de "12 anos de CDU (PCP/PEV)", Évora não beneficiou desta alternância governativa local.

"Temos falta de uma visão estratégica e um apontamento para o futuro. É como uma espécie de navegar à vista, com um sistema de resolução de problemas momentâneos, e nunca olhamos para o futuro", argumentou Pedro Ferreira.

O que existe "é uma gestão corrente" e nem o facto de Évora ir ser Capital Europeia da Cultura em 2027 alterou esse cenário, frisou: "Poderia ter sido um objetivo, porque está a ser delineado já há alguns anos e podíamos estar a caminhar para Évora 2027, mas não estamos".

O que o BE propõe, nestas eleições autárquicas que vão decorrer no próximo dia 12, "é uma reorganização dos serviços", em diálogo com as entidades locais e os cidadãos, para, em conjunto, perceber "onde é que Évora tem de chegar".

A Nova Direita instalou hoje um insuflável para crianças na Quinta das Conchas, na freguesia do Lumiar, para se assumir como "o partido das famílias", defendendo que "toda a ação política" lhes deve prestar apoio.

Ao som do hino em nome próprio, Ossanda Líber, a presidente do partido, disse à Lusa que o partido que fundou em 2022 (mas só foi oficializado em 2024) tem "um grande cariz conservador" e uma "enorme preocupação" com a família.

"Se há alguma coisa que nós temos em comum, entre nós, a maior parte dos membros do partido, é que somos precisamente pessoas de família, defendemos muito esta instituição", afirma.

Apontando a "falta de condições para que os jovens casais possam efetivamente concretizar o sonho" de constituir família, Ossana Líber assinalou também as dificuldades sentidas por "quem já teve a coragem de fazer filhos".

Além disso, o preço da habitação impede os casais de terem mais filhos, acrescentou, defensora da família numerosa.

"Toda a ação política deve andar em torno da satisfação das famílias ou até da criação de famílias", defende, transmitindo "uma mensagem de esperança" a quem vive na capital: "não saiam daqui, Lisboa precisa de vocês."

O candidato do Livre ao Porto Hélder Sousa disse hoje ter "pena" que haja espaços públicos verdes vedados e com acesso limitado, usando o exemplo do Parque Desportivo de Ramalde, e classificou a sua vedação como "hostil".

"Nós temos pena, mas percebemos o contexto e as razões pela qual ele é vedado. Apesar de, na nossa visão, parques como este deveriam ser muito mais abertos, muito mais acessíveis à população sem necessidade de uma portaria, sem necessidade de um horário, porque isso na verdade são sempre obstáculos", declarou à Lusa Hélder Sousa.

À margem de uma ação de campanha junto a este espaço, também conhecido por Inatel, o candidato ressalvou perceber que os equipamentos desportivos devem ser protegidos, mas diz que usar uma vedação com um arame farpado torna-o "hostil, do ponto de vista simbólico".

"Não me parece muito acolhedor entrar aqui com estas redes e este arame farpado. Por isso, eu gostaria muito que uma das primeiras coisas que fizéssemos aqui em Ramalde fosse propor a redistribuição deste espaço público e a forma como nós fruímos dele e como as pessoas a ele acedem", revelou.

O cabeça de lista do PS à Câmara de Aveiro, Alberto Souto de Miranda, disse hoje que espera ganhar com "uma maioria confortável" as eleições autárquicas, mas garantiu estar preparado para governar em qualquer cenário.

"Vamos ganhar com uma maioria confortável, é o meu desejo, mas veremos no dia 12", disse à Lusa Alberto Souto, à margem de uma ação de campanha em São Jacinto, a única freguesia que a coligação PS/PAN conquistou há quatro anos mas que perdeu para a coligação PSD/CDS-PP/PPM nas eleições intercalares em 2022, depois de todos os eleitos da lista mais votada para a Assembleia de Freguesia terem renunciado aos mandatos.

Questionado pela Lusa, o candidato socialista disse que não teme que a autarquia fique ingovernável, no caso de não haver uma maioria absoluta, e lembra que já governou em minoria e também em maioria, em 1997 e 2001, adiantando que espera encontrar na composição do executivo municipal a mesma disponibilidade que encontrou nessa altura.

"Os eleitos estão lá para defender primeiro os interesses da terra e só depois os do partido. E se isso for assim, nós conseguimos com facilidade chegar a consensos, como aconteceu no passado, em que mais de 90% das decisões foram por unanimidade", assinalou.

O candidato à presidência da Câmara do Porto Filipe Araújo disse hoje que a "melhor forma de ambicionar qualidade de vida para a cidade" é elegendo o seu movimento independente, que tem "capacidade de fazer" e "experiência também".

"É preciso uma gestão com capacidade de fazer. Essa é a melhor forma de termos a cidade que nós ambicionamos com qualidade de vida. O Porto tem uma ótima qualidade de vida. Nós soubemos garantir que íamos melhorando ao longo destes anos. É muito importante que nos próximos anos se escolha uma equipa que tenha esta capacidade de fazer. Acho que só o nosso movimento independente é que tem essa capacidade, porque tem a experiência também", disse o candidato.

Filipe Araújo, que atualmente é vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e se candidata como independente, falava à Lusa a meio de uma ação de campanha de rua que inclui uma volta ao Porto, com visitas a jardins, bairros e duas viagens em transportes públicos: metro entre o Marquês e a Trindade e autocarro ao longo da Avenida da Boavista.

"Hoje dispusemo-nos a fazer o Porto de lês a lês. Começar na zona Oriental, ir até à zona Ocidental e percorrer as sete freguesias com uma motivação muito simples, nós somos o movimento de cidadãos e portanto damo-nos bem na rua a falar com as pessoas olhos nos olhos. Demonstramos a nossa força, a nossa capacidade é vencer os impossíveis", descreveu.

O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Coimbra defendeu hoje mais e melhores espaços verdes para o concelho, além de pretender que o Rio Mondego e o Parque Verde sejam mais cuidados.

"A primeira mensagem que queremos deixar com esta caminhada é que é necessário que Coimbra tenha espaços verdes em maior número, mais cuidados, capazes de serem pontos de encontro das pessoas, pontos de convívio e pontos de descanso", evidenciou José Manuel Pureza.

O candidato do BE participa esta tarde numa caminhada, com entrega de panfletos à população com as suas ideias para o concelho de Coimbra, que teve início junto à Portagem, seguindo pela margem direita do Rio Mondego em direção ao Parque Verde e atravessando para o lado de Santa Clara, pela Ponte Pedonal Pedro e Inês.

"Vamos estar num dos espaços importantes da nossa cidade, que é o Parque Verde, que foi um contributo importante para a vida coletiva desta cidade. Há que reconhecê-lo, mas tem estado muito descuidado, do ponto de vista, quer da manutenção daquilo que o Parque Verde tem de melhor, quer do ponto de vista de equipamentos para as pessoas poderem estar com qualidade", alegou.

O cabeça de lista do PS à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, assumiu hoje inspirar-se em Paris para mudar a habitação e a mobilidade na cidade, após receber uma visita da presidente parisiense, a também socialista Anne Hidalgo.

"Em Paris, na última década, foram construídas 100 mil casas, 10 mil casas por ano de habitação pública para que os jovens e as famílias de classe média de Paris possam continuar a viver em Paris. Talvez a minha ambição de 5.000 casas no próximo mandato não seja assim tão excessiva", ironizou Manuel Pizarro após uma visita ao Palácio da Bolsa com Anne Hidalgo.

O candidato às eleições de 12 de outubro assumiu que há outra área onde se quer inspirar em Paris, no caso a ambiental.

"A transformação de ruas em espaços onde as pessoas possam viver, conviver, brincar, onde haja mais árvores, mais jardins, uma cidade mais confortável. Paris também nos pode ensinar muito nessa matéria", afirmou.

Na mobilidade, Manuel Pizarro defende "uma mudança de forma gradual", mas quer já começar a mudar a Rua Costa Cabral.

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O presidente do PSD reiterou hoje, no Porto, a importância de reforçar a visibilidade das polícias e de regular a imigração, dizendo que as políticas do Governo conseguem "entrosar-se" com as de Pedro Duarte para a cidade.

Luís Montenegro falava num almoço de apoio ao candidato Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), que decorreu no Palácio dos Correios, e centrou a sua intervenção nas recentes medidas da habitação do executivo e na prioridade dada quer à segurança, quer à regulação da imigração.

"Eu dir-vos-ei que as políticas que temos para o país conseguem conformar-se, articular-se, entrosar-se com as políticas que o Pedro tem convosco para a cidade do Porto", assegurou.

Sobre segurança, e depois de o candidato lhe ter dito que iria propor um plano especial para a cidade nesta área, o também primeiro-ministro manifestou a sua total concordância.

"Não posso estar mais interessado em ter na Câmara Municipal do Porto alguém que possa colaborar e cooperar com o Governo no reforço da segurança. Não posso", assegurou.

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O candidato do ADN à autarquia de Cascais, Fábio Pereira, afirmou hoje que a transparência deve ser uma prioridade e que por isso uma das suas medidas seria realizar uma auditoria às contas do concelho.

Fábio Pereira sublinhou que uma das "medidas fundamentais é fazer com que Cascais seja primeiro para os cascalenses" e nesse sentido quer fazer uma auditoria às contas do concelho por considerar que "o dinheiro tem que ser bem empregue".

"O dinheiro é das pessoas e não da câmara", referiu.

 Na habitação, o candidato afirmou ser a favor de uma "ordenação do território que seja pró-Cascais e pró-habitação de Cascais", porque defende que o concelho tem perdido a sua identidade. 

"Acreditamos que Cascais tem as suas raízes, tem a sua história, tem a sua identidade, tem a sua génese, e nós queremos respeitar isso", sustentou.

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/IL à Câmara do Porto, Pedro Duarte, disse hoje que, se for eleito presidente do município, vai propor um "plano especial de reforço da segurança", criticando o Partido Socialista nesta matéria.

"Vou lançar, sendo presidente da câmara, um desafio ao Governo de Portugal, para que possamos, em conjunto, lançar um plano especial de reforço da segurança para a cidade do Porto. E quero mesmo que o Porto seja uma cidade-piloto na eficácia do combate à insegurança", declarou.

O ex-ministro social-democrata falava no sétimo piso do Palácio dos Correios, ao lado da Câmara do Porto, num discurso que antecedeu o do primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro.

O candidato quer "mais meios, mais polícias, mais tecnologia, mais videovigilância", mas sobretudo "uma nova atitude face ao problema da insegurança".

"Vamos mudar essa atitude, olhando para o problema da droga, considerando intolerável e sendo implacáveis com o consumo de droga na via pública. (...) Vamos criar uma proposta, Porto Feliz 2.0, para encontrar uma resposta, dando o tratamento necessário, criando condições para se reintegrarem, mas ao mesmo tempo uma política repressiva para não permitir que a nossa cidade esteja populada por pessoas que manifestamente dormem na rua", afirmou.

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O BE participou hoje numa ação de campanha da coligação "Viver Lisboa" para dizer a Carlos Moedas que "não é a acenar fantasmas, a agitar medos, a inventar teorias da conspiração" que se resolvem os problemas da cidade.

A dirigente bloquista Marisa Matias juntou-se a Alexandra Leitão, na arruada pela freguesia de Benfica, para demonstrar o empenho do BE num "trabalho conjunto para libertar a cidade" de Carlos Moedas, o atual presidente da câmara e recandidato às eleições de 12 de outubro pela coligação "Por ti, Lisboa" (PSD, CDS-PP e IL).

"O Bloco acredita que (...) a melhor pessoa para fazê-lo é Alexandra Leitão", porque "tem a competência, tem a experiência, tem o perfil, tem a empatia" necessários, vincou Marisa Matias.

"O BE já teve vereadores com pelouro no tempo de Fernando Medina [anterior autarca socialista] e a gestão da câmara não sofreu com isso, pelo contrário", vincou Alexandra Leitão, que já no debate entre todos os candidatos a Lisboa, na noite de quinta-feira, havia assinalado a "obsessão" de Carlos Moedas por a coligação que lidera integrar o BE.

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O Volt quer que as escolas sejam espaços ligados à comunidade em Lisboa, como forma de melhorar a vida das populações em freguesias "esquecidas" como Santa Clara, considerando que falta boa vontade à autarquia na área da educação.

"[Santa Clara] é esquecida em tudo. Não só nos transportes, mas mesmo na qualidade de vida. Em termos de jardins, de escolas, de creches, jardins de infância. Ou seja, quando falamos de equipamento nesta zona, que contribui sempre para termos alguma qualidade de vida na cidade, estas pessoas não usufruem dessa realidade ou destes serviços", afirmou hoje José Almeida.

O candidato do Volt à presidência da Câmara Municipal de Lisboa nas eleições de 12 de outubro falou com a agência Lusa no Parque da Torrinha, enquanto decorriam os preparativos para a apresentação da lista de Ronaldo Rodrigues à junta daquela freguesia, uma iniciativa que vai decorrer durante a tarde com a presença de músicos locais em formato de "mini-festival".

Para José Almeida, a questão da educação é muito relevante em Santa Clara, uma freguesia com "uns índices muito baixos de aproveitamento escolar".

O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à presidência da Câmara de Viseu, Hélio Marta, prometeu hoje acabar com a inércia provocada pelas governações sucessivas do PSD e arranjar soluções para problemas como o do Mercado dos Produtores.

"Queremos romper com esta inércia, com esta forma lenta de fazer as coisas", afirmou Hélio Marta à agência Lusa, no final de uma visita ao Mercado dos Produtores, que está instalado desde o verão de 2022 num espaço provisório no parque de estacionamento da Segurança Social.

Luzia Cunha, que há cinco décadas se desloca de Pindelo de Silgueiros até ao centro de Viseu para vender os seus produtos hortícolas, lamentou a situação em que se encontram os pequenos produtores desde que tiveram de sair do Mercado 21 de Agosto para que este fosse requalificado.

"Gastaram aqui [na tenda provisória] tanto dinheiro para quê? Isto não é nada, uma pessoa até desanima, antes nos tivessem deixado ficar no mercado antigo, já que ainda não fizeram lá obra nenhuma", disse Luzia Cunha a Hélio Marta.

O candidato da IL lamentou que o PSD pareça estar "mais interessado em governar para determinados grupos" do que em resolver o problema de "pessoas comuns que têm o seu negócio".

Num discurso num almoço comício em Grândola, câmara quase sempre gerida por coligações lideradas pelo PCP desde 1976, Paulo Raimundo disse conhecer bem "os apetites" que há em torno deste município, onde se encontra, por exemplo, a península de Tróia.

"Sabemos bem as grandes movimentações, o grande investimento, a grande aposta que, por diversos meios e até diversas frentes - e grupos partidários também -, para que o povo de Grândola, os trabalhadores de Grândola e a juventude de Grândola saiam da gestão autárquica do seu território", referiu.

Raimundo avisa adversários que quem manda em Grândola é o povo

O secretário-geral do PCP avisou hoje os adversários da CDU que quem manda em Grândola é o povo e não os "grandes interesses", advertindo que há quem queira "retalhar e vender às postas" o município.

Lusa | 15:09 - 04/10/2025

Ao quinto dia oficial de campanha para as autárquicas de dia 12, Rui Tavares e a dirigente do BE Marisa Matias, em representação da coordenadora nacional, Mariana Mortágua, juntaram-se para uma pequena passagem pelo mercado de Loures, concelho onde os dois partidos concorrem à autarquia com o PAN na coligação Construir o Futuro.

Rui Tavares lamenta ver PSD, PS e PCP a "trocar farpas" sobre barracas

O porta-voz do Livre lamentou hoje, em Loures, ver PSD, PS e PCP a "trocar farpas" sobre quem é mais responsável pela existência de barracas no país e acusou o socialista Ricardo Leão de ir "atrás do populismo".

Lusa | 14:56 - 04/10/2025

O mercado de Faro foi o palco apertado da campanha autárquica de uma líder partidária, um presidente de Câmara vizinha e de um líder parlamentar, todos de partidos diferentes, a disputar o voto de vendedores e clientes.

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A campanha do Chega segue, pelo terceiro dia consecutivo, no Algarve, um dos distritos que o partido venceu nas últimas Legislativas.

"Eu garanto-vos aqui, eu vou tirar as casas, os nossos autarcas vão tirar toda a casa pública que esteja na mão de criminosos neste país", anunciou André Ventura.

Chega quer tirar casas do Estado a pessoas com cadastro: "Garanto-vos"

O líder do Chega, André Ventura, disse hoje, no Algarve, que os seus autarcas que sejam eleitos nas eleições de dia 12 vão retirar as casas do Estado a todas as pessoas com cadastro e redistribuir rendimentos.

Lusa | 14:32 - 04/10/2025

O candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, disse hoje sentir no terreno que a "anarquia instalou-se no concelho" e que existe "uma vontade enorme de mudar".

Hélder Sousa Silva teve hoje um momento de contacto com as gentes da Costa de Caparica, tendo recebido na sua passagem, quer pelo mercado quer por uma das ruas principais da cidade, várias palavras de apoio à sua candidatura com uma matriz única: "precisamos de mudança".

"Com grande clarividência há, de facto, uma vontade enorme de mudar. Vontade enorme de mudar e, essencialmente, pelas promessas que foram feitas desde há oito anos a esta parte e que não se concretizaram", disse em declarações à agência Lusa.

"Força aí, isso está renhido", ouviu-se numa barbearia na Avenida da Igreja, onde Carlos Moedas entrou e respondeu: "Não, não está nada renhido. Na rua não está renhido, na rua estou sempre à frente e é na rua que conta."

Moedas contraria ideia de corrida renhida: "Na rua estou sempre à frente"

Numa 'arruada' na freguesia lisboeta de Alvalade, o candidato de PSD/CDS-PP/IL à presidência da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, contrariou a ideia de que a corrida pela capital está renhida e mostrou confiança no acolhimento que tem na rua.

Lusa | 14:22 - 04/10/2025

O candidato da coligação Juntos Somos Coimbra e atual presidente da Câmara ouviu hoje vários elogios no Mercado Municipal, mas também queixas e críticas, a que respondeu com a chegada do metrobus como solução para dar outra vida àquele espaço.

A visita da comitiva da coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/MPT/Volt) ao Mercado Municipal D. Pedro V arrancou com um lamento de uma senhora que vende bacalhau e congelados: "Só dá para sobreviver".

Na resposta, José Manuel Silva deixou uma garantia: "Quando o metrobus passar por aqui, vai ver que vai dar a volta. Temos de pôr o metrobus a andar".

Aquele serviço de autocarros articulados em via dedicada arrancou de forma preliminar num troço urbano de cinco quilómetros, esperando-se que até ao fim do ano possa estar a funcionar a ligação à Lousã e Miranda do Corvo e no fim de 2026 a restante linha urbana até aos hospitais.

O candidato do PS à presidência da Câmara de Viseu, João Azevedo, quer transformar o edifício do Mercado 21 de Agosto num centro de artes e ofícios que dê mais vida ao comércio do centro da cidade.

Situado no centro de Viseu, o edifício do Mercado 21 de Agosto encontra-se vazio, a aguardar obras de requalificação, depois de, no verão de 2022, os produtores locais terem passado para um espaço provisório no parque de estacionamento da Segurança Social, a poucos metros de distância.

Durante uma visita ao Mercado dos Produtores, João Azevedo ouviu muitas críticas às condições deste espaço provisório, concretamente no que respeita à falta de lugar para expor os produtos, aos problemas de estacionamento e também de higiene.

"Isto não é provisório, isto é para sempre. É uma vergonha, não há nenhum produtor que goste de aqui estar", disse Fernando Pais a João Azevedo, acrescentando que, se era para nunca mais avançarem com as obras no Mercado 21 de Agosto, tinha sido preferível a Câmara não tirar os produtores de lá.

Em declarações aos jornalistas numa ação de campanha hoje de manhã, na freguesia de Benfica, a socialista repetiu o que escreveu na sexta-feira à noite nas redes sociais, comentando um trabalho jornalístico divulgado pela RTP segundo o qual há familiares de vítimas e feridos que nunca foram contactados pela câmara nem pela seguradora.

"Há vítimas (...) que, ao contrário do que foi dito repetidamente pelo ainda presidente da câmara, não foram contactadas pelo próprio nem por ninguém da câmara", assinalou, realçando que só por investigação jornalística se vai sabendo de factos "muito preocupantes" sobre o acidente ocorrido há um mês e que fez 16 mortos e duas dezenas de feridos.

Elevador? Carlos Moedas "mentiu" (e não tem "postura para o cargo")

A cabeça de lista da coligação Viver Lisboa, Alexandra Leitão, disse hoje que Carlos Moedas não tem "postura" nem "o nível que é preciso ter" para o cargo de presidente da câmara, porque "mentiu" sobre o elevador da Glória.

Lusa | 13:19 - 04/10/2025

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Ponta Delgada afirmou hoje que pretende dar uma "resposta digna" em termos de habitação aos cidadãos do concelho e quer construir mais 200 habitações se reeleito.

Pedro Nascimento Cabral, que visitou as obras de construção de apartamentos no Paim, em Ponta Delgada, declarou à Lusa que a Estratégia Local de Habitação da Câmara Municipal de Ponta Delgada "detetou cerca de 600 habitações que não reúnem as condições necessárias para oferecer dignidade" aos cidadãos.

O cabeça de lista, face a esta realidade, refere que o município candidatou, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cerca de 50 milhões de euros para a construção de 300 habitações.

A presidente da Iniciativa Liberal (IL) destacou hoje a abrangência da coligação autárquica de Faro que junta cinco partidos, com o cabeça de lista à Câmara, Cristóvão Norte, a defender a "moderação" e o "diálogo" contra extremismos.

Num local onde o Chega tem ganhado protagonismo - venceu as eleições no distrito nas últimas duas legislativas -, o deputado Cristóvão Norte tenta suceder ao também social-democrata Rogério Bacalhau nas eleições de 12 de outubro.

Hoje, no mercado municipal de Faro, a caravana da coligação teve a presença da líder nacional da IL, que defendeu o trabalho da candidatura conjunta, que contou com negociações prévias.

"Nós temos feito um trabalho ao longo destes quatro anos em Faro" e "é um trabalho ao qual queríamos dar continuidade, temos trazido muitas propostas para cima da mesa, temos conseguido um processo de redução de impostos", explicou aos jornalistas Mariana Leitão, defendendo a manutenção de uma "dinâmica de atração de investimento".

O presidente do PSD garantiu hoje que trabalhará com "proximidade absoluta" com todos os autarcas do partido, mas também das restantes forças políticas, admitindo que nem todos "correspondem com a mesma diligência" às políticas do executivo.

Luís Montenegro falava à comunicação social a meio de contactos com a população em Chaves, distrito de Vila Real, onde apoiou o candidato Marcelo Delgado, da coligação PSD/CDS-PP/IL, que desafia a liderança do atual presidente da Câmara socialista, Nuno Vaz.

Os apoiantes gritaram, por várias vezes, ao longo desta primeira iniciativa de campanha desta manhã "Marcelo, Marcelo", devido ao nome do candidato, o mesmo do atual Presidente da República.

O também primeiro-ministro foi questionado se ser autarca do PSD seria "uma mais-valia" na relação com o Governo, deixando a garantia que o executivo trabalhará "com todos de igual forma".

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A candidatura do Chega à Câmara do Funchal, na Madeira, acusou hoje os executivos camarários do PSD e do PS de não cumprirem promessas feitas durante anos, como a criação de bolsas de estacionamento nas zonas altas do concelho.

"A população confiou o seu voto em determinada força política que até hoje não conseguiu cumprir as promessas. Há um desacreditar da política porque as promessas são completamente falsas e não são concretizáveis", disse o candidato à junta de freguesia de Santo António, Nelson Ferreira.

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O secretário-geral do PCP disse hoje desconfiar que o compromisso assumido pelo primeiro-ministro de trabalhar com todos os municípios se traduza em atos, considerando que a sua prática tem sido "completamente contraditória" com essas afirmações.

Durante uma arruada em Sines, distrito de Setúbal, Paulo Raimundo reagiu às declarações de Luís Montenegro que, esta manhã, afirmou que o Governo vai trabalhar com todos os municípios, apesar de "nem todos os autarcas responderem com a mesma diligência às políticas do Governo central".

"Custa-me a crer que, das palavras, haja seguimentos nos atos, mas cá estaremos para ver", reagiu Paulo Raimundo, que considerou haver, até agora, uma "contradição entre o discurso e a prática".

"O mesmo Governo que diz que quer trabalhar junto dos autarcas, que quer responder às necessidades e por aí fora, é o mesmo Governo que está a preparar neste momento o fecho, a concentração das urgências de obstetrícia em Almada, afastando ainda mais a população. (...) Há aí uma contradição neste discurso", frisou.

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O candidato do Chega à Câmara do Porto prometeu hoje uma "verdadeira mudança" para a freguesia de Campanhã, no Porto, com criação de habitação, recuperação de terrenos municipais e instalação de polos da Universidade do Porto e Politécnico.

Em declarações à Lusa durante uma ação de campanha eleitoral na Feira da Vandoma, no Porto, o candidato do Chega, Miguel Côrte-Real, disse que o seu partido tem a ambição de fazer "uma verdadeira mudança" em Campanhã e transformar aquela zona numa "zona de excelência" da cidade.

"Uma verdadeira mudança. Nós queremos que Campanhã se torne numa zona de excelência da cidade do Porto. Campanhã tem gente de muita qualidade. Tem gente que merece uma maior atenção do município", disse.

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A proposta de Orçamento foi aprovada na sexta-feira em Conselho de Ministros e hoje, em Faro, durante uma ação de campanha para as autárquicas de 12 de outubro, Mariana Leitão mostrou-se otimista.

"Nós falamos diversas vezes com o Governo, tenho muita confiança que algumas delas [propostas] venham a estar no Orçamento do Estado", afirmou Mariana Leitão, aos jornalistas.

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O candidato do Volt à Câmara do Porto, Guilherme Alexandre Jorge, defendeu hoje que são necessários mais espaços verdes para promover a prática de desporto ao ar livre na cidade, mas também o convívio entre as pessoas.

"Aquilo que o Volt defende no Porto está em linha com outras propostas, que é espaços verdes, estradas com uma mobilidade muito mais suave, muito mais verde também, portanto, carros elétricos se tiver que ser, mas principalmente a bicicleta e os transportes públicos, neste caso já estão a gás e hidrogénio, portanto, vai melhorando também", disse hoje à Lusa o cabeça de lista do partido ao Porto.

Guilherme Alexandre falava antes de ir correr pela Foz do Douro em conjunto com membros de um clube de corrida da cidade, o Can Run Club Porto, que indicou que representa as pessoas que têm "mais simpatia" com o seu partido, por se tratar de "malta jovem, instruída e que gosta de ter um estilo de vida ativo".

"Eu tenho uma tristeza enorme que um partido como o Partido Socialista sinalize um mês de uma tragédia, que nos afeta a todos, que afeta todos os lisboetas, a partidarizar e a politizar a tragédia, porque a Câmara de Lisboa não falhará nessa ajuda e não falhou nessa ajuda", afirmou Carlos Moedas, à margem de uma arruada em Alvalade, que contou com a presença de três ministros do PSD - António Leitão Amaro, Joaquim Miranda Sarmento e Margarida Balseiro Lopes -, no âmbito da campanha para eleições autárquicas de 12 de outubro.

O autarca do PSD respondeu assim à socialista Alexandra Leitão, candidata pelo PS/Livre/BE/PAN à Câmara de Lisboa, que afirmou que "Carlos Moedas não está à altura do cargo que ocupa", porque "faltou à verdade" quanto ao apoio às vítimas e familiares do acidente com o elevador da Glória.

Carlos Moedas acusa PS de "partidarizar e politizar" tragédia no Elevador

O presidente da Câmara de Lisboa e recandidato pela coligação PSD/CDS-PP/IL acusou hoje o PS de quer "partidarizar e politizar" a tragédia do elevador da Glória, assegurando que o município "não falhou" no apoio às vítimas e familiares.

Lusa | 11:58 - 04/10/2025

A candidata do Chega à Câmara de Coimbra andou esta manhã em ação de rua para se dar a conhecer e transmitir proximidade, salientando que é dessa forma que pretende restaurar a dignidade que a cidade perdeu.

"Vou transmitir proximidade, que é muito importante para Coimbra, porque a proximidade e empatia vai-me permitir trabalhar com as pessoas e saber o que estou a fazer de bem e de mal", salientou à agência Lusa Maria Lencastre, na margem esquerda da cidade.

Numa visita ao Mercado de Santa Clara, a cabeça de lista do Chega reiterou que pretende "trabalhar na rua, que é onde o presidente da Câmara tem de estar a sentir o pulsar da cidade".

O cabeça de lista da CDU (PCP/PEV) à presidência da Câmara Municipal do Funchal apelou hoje ao voto das populações das zonas altas do concelho, defendendo que não devem desistir das suas "lutas reivindicativas" pelo desenvolvimento.

"A mensagem que estamos hoje a transmitir é para as populações nunca desistirem das suas lutas reivindicativas, porque quem luta sempre alcança as suas vitórias", disse Ricardo Lume no âmbito de uma ação da campanha das eleições autárquicas de 12 de outubro, nas zonas altas da freguesia de São Gonçalo.

O candidato salientou que "a CDU tem sido a única força política que tem, ao longo de décadas, acompanhado as populações nessas lutas", exemplificando com o caso das populações do Lombo da Quinta que "há mais de 20 anos reivindicavam um acesso rodoviário".

O cabeça de lista da Porto Primeiro, Nuno Cardoso (NC/PPM), disse hoje à Lusa que o Terminal Intermodal de Campanhã "é ridículo" e que "está tudo mal" na infraestrutura tirando o paisagismo, defendendo que deveria ser mais funcional.

"Parece-me que está tudo mal. De facto, a única coisa que está bem é o paisagismo, quando o fundamental era que funcionasse o terminal rodoviário. A cidade esperou mais de 30 anos por este terminal, e efetivamente este terminal é ridículo", disse hoje à Lusa no cais de embarque do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC).

Nuno Cardoso salientou "a quantidade de erros e de incapacidade" da infraestrutura, considerando que o terminal "não foi dimensionado para aquilo que era necessário", com um "número de cais insuficiente".

Em declarações aos jornalistas à margem de uma ação de campanha autárquica em Chaves, Luís Montenegro confirmou que a proposta aprovada na sexta-feira em Conselho de Ministros está fechada, e será apenas alvo de "alguns acertos" antes da entrega no dia 10 de outubro.

Questionado se prevê reunir-se com os partidos - nomeadamente PS e Chega antes da entrega do documento -, o chefe do Governo remeteu essa negociação para depois.

"O diálogo com os partidos iniciar-se-á apenas depois da apresentação na Assembleia da República", disse.

Luís Montenegro "não vislumbra" razões para oposição rejeitar OE2026

O primeiro-ministro afirmou hoje não ver razões para "os principais partidos da oposição" votarem contra a proposta de Orçamento do Estado para 2026, e remeteu negociações para depois da entrega do documento.

Lusa | 11:05 - 04/10/2025

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou, este sábado, que Portugal não interveio "em nenhum ato que pudesse ser entendido como uma venda de armamento a Israel" depois de aviões norte-americanos terem estado na Base das Lajes, nos Açores, em abril deste ano.

"Isso já foi clarificado. A explicação e o esclarecimento que nós demos tem a ver com o facto de numa primeira reação não haver toda a informação disponível no âmbito do ministério dos Negócios Estrangeiros", começou por dizer, em declarações aos jornalistas, durante uma arruada em Chaves, no distrito de Vila Real.

E acrescentou: "Nós não interviemos em nenhum ato que pudesse ser entendido como uma venda de armamento a Israel. Isso não aconteceu. O que aconteceu foi uma escala, creio de três aviões, não propriamente de armamento militar".

"Não interviemos em ato que pudesse ser entendido como venda de armas"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu que não houve "nenhum ato que pudesse ser entendido como uma venda de armamento a Israel", depois da passagem de aviões norte-americanos pela Base das Lajes, nos Açores, em abril deste ano. Referiu ainda que o sucedido "já foi clarificado".

Maria Gouveia | 10:43 - 04/10/2025

A Câmara Municipal de Ponta Delgada enviou na quinta-feira ao movimento cívico e independente Ponta Delgada para Todos, liderado pela ex-socialista Sónia Nicolau, a informação solicitada sobre o Mercado da Graça, informou a autarquia.

O movimento cívico e independente Ponta Delgada para Todos acusou na sexta-feira o executivo da Câmara Municipal de Ponta Delgada, liderado pelo PSD, de persistir "em não cumprir" a "obrigação legal" de resposta sobre as obras no Mercado da Graça.

Em causa está a obra de requalificação da cobertura do Mercado da Graça, que foi consignada e iniciada em setembro de 2021, sendo que a sua conclusão estava prevista para agosto de 2022, o que não se verificou.

O candidato do ADN à Câmara de Coimbra, Sancho Antunes, defendeu hoje uma maior proximidade de Coimbra às freguesias da periferia, em termos de mobilidade e restantes serviços que "têm de ser projetados para todo o concelho".

"O que nós defendemos, acima de tudo, para além da mobilidade da cidade ao resto das freguesias, é o serviço em si, o apoio em si, que tem que ser projetado para todo o concelho", afirmou.

Em declarações à agência Lusa, Sancho Antunes deu como exemplo a fiscalização, que diz "ter de ser unânime" em todo o concelho.

"Não pode ser só uma mata que está para limpar dentro da cidade, mas também tem que se perceber as que estão na periferia", acrescentou.

O candidato do partido Nova Direita à Câmara de Coimbra, Tiago Martins, defendeu hoje a articulação entre metrobus, Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e ciclovias, bem como o estacionamento gratuito em hospitais e unidades de saúde.

"Temos de integrar os nossos transportes, articular o metrobus, os SMTUC, as ciclovias. Muita gente fala do SMTUC como sendo um bicho-de-sete-cabeças, mas nós, Câmara Municipal, é que o criámos, porque os horários têm de ser bem estudados, tem de haver mesmo uma boa articulação", destacou.

Em declarações à agência Lusa, o candidato da Nova Direita frisou o papel fundamental dos SMTUC, que fazem parte da identidade de Coimbra, apontando ainda a necessidade de se valorizarem as suas oficinas e, consequentemente, de se repararem alguns autocarros, aos quais se está a juntar também uma nova frota.

"Os SMTUC são a identidade de Coimbra também ao nível dos transportes e por mais que agora tenhamos o metrobus e que possamos vir a ter a linha de alta velocidade, nós nunca podemos ignorar o papel fundamental que os SMTUC têm tido e devem continuar a ter".

O candidato socialista à Câmara de Setúbal, Fernando José, garantiu na sexta-feira que não há nenhum conluio do PS com outros partidos para prejudicar a candidata independente e ex-presidente da autarquia sadina, Maria das Dores Meira. O cabeça de lista do PS lembrou ainda que os eleitos do PSD também apresentaram uma queixa por suspeita de irregularidades naquela câmara durante a vigência de Dores Meira.

"Aquilo que existiu foi uma participação, em 2023, por parte dos vereadores do Partido Socialista, relativamente a suspeitas de má gestão [de Maria das Dores Meira] na Câmara Municipal de Setúbal e que nada tinha a ver com aquilo que viemos a ter conhecimento pelo jornal Público, que tem a ver com a utilização indevida de viatura própria", disse à Lusa Fernando José.

PS nega "conluio" e diz que PSD também suspeitava de irregularidades

O candidato socialista à Câmara de Setúbal, Fernando José, garantiu na sexta-feira que não há nenhum conluio do PS com outros partidos para prejudicar a candidata independente e ex-presidente da autarquia sadina, Maria das Dores Meira.

Lusa | 06:42 - 04/10/2025

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, disse ontem que o seu partido apesar de estar "totalmente solidário" na governação tem, ainda assim, presente que no acordo de coligação há matérias que estão excluídas desse acordo.

"O CDS é um partido politico que soma no espaço politico à direita, mas é um partido politico e enquanto partido politico, o CDS tem opinião, o CDS tem o direito de ter opinião e o CDS expressa essa opinião e é o que eu faço enquanto presidente do CDS", afirmou Nuno Melo, durante um jantar comício na Covilhã, distrito de Castelo Branco.

O líder centrista relembrou que o CDS, "que é totalmente solidário na governação tem ainda assim presente, que no acordo de coligação há matérias que estão excluídas desse acordo e isso é normal".

Disse ainda que o partido continua a ser importante hoje como o era há 50 anos.

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No quinto dia de campanha, os presidentes do PSD e do CDS mantêm-se com agenda no Norte do país, enquanto quase todos os restantes líderes partidários cumprem agenda sobretudo no Centro e Sul, entre Algarve, Alentejo e Lisboa.

O líder social-democrata e primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem uma agenda cheia, traduzida em cinco iniciativas de campanha, com o dia a começar no distrito de Vila Real, em duas ações de contacto com a população nos concelhos de Chaves e Vila Pouca de Aguiar.

Fique a par: 

Montenegro e Melo em campanha a Norte. Restantes líderes no Centro e Sul

No quinto dia de campanha, os presidentes do PSD e do CDS mantêm-se com agenda no norte do país, enquanto quase todos os restantes líderes partidários cumprem agenda sobretudo no centro e sul, entre Algarve, Alentejo e Lisboa.

Lusa | 06:13 - 04/10/2025

Bom dia!

Iniciamos aqui o acompanhamento AO MINUTO do quinto dia da campanha para as eleições autárquicas.

Recorde em baixo as incidências desta sexta-feira: 

AO MINUTO: Aeronaves para Israel nas Lajes (e metrobus) marcam 4.º dia

Reveja aqui AO MINUTO o quarto dia da campanha para as eleições autárquicas, que se realizam a 12 de outubro.

Notícias ao Minuto | 11:21 - 03/10/2025