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Raimundo avisa adversários que quem manda em Grândola é o povo

O secretário-geral do PCP avisou hoje os adversários da CDU que quem manda em Grândola é o povo e não os "grandes interesses", advertindo que há quem queira "retalhar e vender às postas" o município.

Raimundo avisa adversários que quem manda em Grândola é o povo

© Reprodução Facebook/PCP - Partido Comunista Português

Lusa
04/10/2025 15:09 ‧ há 11 horas por Lusa

Política

Autárquicas

Num discurso num almoço comício em Grândola, câmara quase sempre gerida por coligações lideradas pelo PCP desde 1976, Paulo Raimundo disse conhecer bem "os apetites" que há em torno deste município, onde se encontra, por exemplo, a península de Tróia.

 

"Sabemos bem as grandes movimentações, o grande investimento, a grande aposta que, por diversos meios e até diversas frentes - e grupos partidários também -, para que o povo de Grândola, os trabalhadores de Grândola e a juventude de Grândola saiam da gestão autárquica do seu território", referiu.

No entanto, neste concelho onde a CDU venceu as últimas eleições autárquicas por uma distância inferior a 200 votos do PS, Paulo Raimundo avisou os adversários da coligação que "Grândola é do povo".

"Quem manda neste território é o povo, os trabalhadores e a sua juventude, não são os interesses, por maiores que sejam", frisou, acrescentando que há quem ache que a terra de Grândola é "demasiado boa para este povo".

"Então deve ser retalhada, vendida às postas, entregue a este ou aquele grande interesse. Pois, tal e qual como dissemos: se há coisa que o povo desta terra, desta terra de Abril, sabe bem, por experiência própria, é que há aqui resistência, unidade, força suficiente para travar estes interesses", frisou.

O secretário-geral do PCP salientou que a CDU orgulha-se de "ter um projeto ao serviço da atividade económica e do desenvolvimento".

"Mas há também um aspeto que é uma marca distintiva: é que aqui não há nenhuma incompatibilidade entre a atividade económica e os princípios, a identidade, um projeto ao serviço do povo e para beneficiar o povo", disse.

Perante mais de uma centena de pessoas, Paulo Raimundo reforçou que não "nenhuma contradição" na conciliação entre esses dois desígnios, mas advertiu que há quem queira "fazer ao contrário": "pôr o povo para segundo plano e vergar-se perante os grandes interesses".

"Pois queriam, mas não vai ser assim, porque o povo de Grândola não vai permitir que seja assim. Grândola é uma terra de Abril, com uma gestão autárquica de Abril, com uma prática e uma obra que serve todos aqueles que cá vivem e cá trabalham", disse.

O secretário-geral do PCP afirmou que a CDU tem em Grândola "uma prática, uma política, princípios e projetos" conhecidos pela população e manifestou-se convicto de que a candidata da coligação no concelho, Fátima Luzia, vai ser a futura presidente da autarquia.

"E vai ser a futura presidente da Câmara Municipal de Grândola por vontade daqueles que mandam efetivamente nesta terra: por vontade do povo, dos trabalhadores", referiu.

Fátima Luzia é a candidata da CDU a Grândola, município até agora presidido por António Figueira Mendes, igualmente da coligação, que não se pode recandidatar por ter atingido o limite de três mandatos consecutivos.

Num discurso neste comício, a candidata frisou que o programa da CDU no concelho "saiu das entranhas de quem vive, trabalha e estuda em Grândola".

"Queremos continuar a construir uma 'Grândola, Vila Morena', onde as nossas gentes e famílias podem crescer com dignidade, onde os serviços públicos de qualidade chegam a todos, mas mesmo todos. Onde há oportunidades para quem trabalha, para quem estuda, para quem cuida dos mais vulneráveis", referiu.

No atual mandato, o executivo da Câmara de Grândola é composto por quatro eleitos da CDU e três do PS. Além de Fátima Luzia, candidatam-se Luís Vital, pelo PS, Sonia dos Reis, pelo PSD/CDS-PP, Hugo Constantino, pelo Chega, e Aurélio Ataíde Rocha, pela IL.

Leia Também: AO MINUTO: "Na rua estou sempre à frente"; Ventura e as casas do Estado

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