Livre defende baixa do IVA, mas pede cautela a quem promete IVA zero

O porta-voz do Livre defendeu hoje a baixa do IVA de 23 para 21%, tal como acontece em Espanha, e pediu cautela a quem promete IVA zero porque este imposto tem de ser negociado a nível europeu.

Notícia

© Lusa

Lusa
15/05/2025 13:29 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

Legislativas

No final de uma visita ao Mercado de Benfica, em Lisboa, onde ouviu pedidos de ajuda para baixar os preços dos produtos, Rui Tavares assumiu que o Livre é a favor de baixar o IVA que é o "grande ausente" do discurso sobre fiscalidade em Portugal.

 

A esse propósito, o dirigente do Livre referiu que a direita só fala em baixar o IRC que beneficia, basicamente, as grandes empresas e outros falam em baixar o IRS, mas dos mais ricos e do IVA ninguém fala.

O IVA aumentou de 21 para 23% ainda antes da `troika´ e assim continua, reforçou.

A título de exemplo, Rui Tavares disse que se uma família quer comprar material escolar para os filhos no início do ano letivo ou precisa de reparar o carro paga o IVA a 23%, o que não se justifica.

"Portanto, o Livre é a favor da baixa do IVA, de regressar aos 21 % e diminuir nos bens de primeira necessidade, mas o Livre não tem metas de promessas concretas em relação a isso porque depende da situação macroeconómica que nós tivermos, precisamos de ser muito honestos com as pessoas", frisou.

E, além disso, acrescentou, o IVA é das poucas políticas fiscais que têm de ser geridas de acordo com negociações europeias e que envolvem algum tipo de harmonização, ao contrário de outros impostos.

Apesar de considerar que baixar o IVA é a única baixa de impostos que tem um impacto económico que permite às pessoas poupar, o Livre ressalvou que é preciso "ter cuidado" porque o primeiro-ministro, Luís Montenegro, gastou o que tinha em caixa a fazer campanha eleitoral.

"E nós vivemos num mundo muito incerto, não sabemos se a crise económica está aí ao virar da esquina", atirou.

Mas, baixar de 23 para 21% é sempre possível, tal como acontece em Espanha, entendeu.

O que o Livre quer é que o país seja reforçado a partir da base e dos que menos podem e, por isso, essa medida faz todo o sentido, considerou.

As economias crescem reforçando a base porque estar a dar mais àqueles que já estão no topo com esperança que "pingue qualquer coisa para os demais" não funciona e, além de não funcionar, é injusto do ponto de vista da política e da moralidade.

Leia Também: CDU é a única força que não foge "um milímetro" daquilo que importa

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas