Crise no Médio Oriente? "Cessar-fogo já. Um massacre não justifica outro"

O conflito entre o Hamas e Telavive começou a 7 de outubro e, em pouco mais de um mês, já morreram mais de dez mil palestinianos.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
12/11/2023 15:57 ‧ 12/11/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

Israel/Palestina

A antiga coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, fez um apelo, este domingo, para um cessar-fogo no conflito que decorre no Médio Oriente.

"Cessar-fogo já. Um massacre não justifica outro. Bombardear hospitais, negar água, condenar à fome não é autodefesa", começou por escrever a bloquista numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).

"Salvem todas as crianças. São as exigência de humanidade neste protesto de israelitas, ontem em Telavive", rematou.

A bloquista partilhou esta publicação no dia seguinte à Organização Não-Governamental Médicos Sem Fronteiras ter falado sobre "situação catastrófica no interior do hospital" Al-Shifa, em Gaza. Já no sábado os ataques israelitas no local se tinham intensificado.

Ataques israelitas ao hospital Al-Shifa intensificaram-se durante a noite

Os ataques israelitas ao hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, intensificaram-se "dramaticamente" durante a noite, denunciou hoje a Organização Não-Governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Lusa | 09:00 - 11/11/2023

Devido à falta de combustível na unidade, houve um 'corte' nas operações no local. Na mesma unidade há também falta de eletricidade, água, alimentos e medicação.

Como resultado desta escassez, pelo menos um recém-nascido morreu. "Um recém-nascido morreu dentro da incubadora, onde há 45 bebés”, disse à Reuters, por sua vez, Ashraf Al-Qidra, porta-voz do ministério da Saúde em Gaza controlada pelo Hamas.

Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar mataram pelo menos 11.000 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que deixou de fornecer números atualizados há 48 horas.

O ministério afirma que já não consegue estabelecer contacto com todos os hospitais e que dezenas de corpos se encontram espalhados pelas ruas e à volta dos hospitais, sem que nenhuma ambulância se possa aproximar devido à violência dos combates e dos ataques.

A agência da ONU para os refugiados palestinianos disse na sexta-feira que mais de 100 dos seus funcionários morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra.

Mais de 11 mil pessoas foram mortas e quase 27.500 ficaram feridas na Faixa de Gaza na guerra que eclodiu em 07 de outubro, na sequência de um ataque do Hamas contra Israel, no qual 1.200 pessoas foram mortas e 240 sequestradas.

Leia Também: Al Shifa suspende operações por falta de combustível. Um bebé morreu

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