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Louçã: A lei da morte assistida "respeita a decisão de cada pessoa"

Francisco Louçã saudou a aprovação da lei da eutanásia no Parlamento.

Louçã: A lei da morte assistida "respeita a decisão de cada pessoa"
Notícias ao Minuto

16:24 - 12/05/23 por José Miguel Pires

Política Eutanásia

O antigo dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã saudou, esta sexta-feira, a aprovação da lei da eutanásia no Parlamento.

"Finalmente, a lei da morte assistida será promulgada", celebrou Louçã numa mensagem publicada no Facebook, onde completa: "Cinco vezes foi votada e agora será promulgada, sem que haja qualquer dúvida sobre constitucionalidade por quem mais o suscitou - o Presidente [da República] - e com ampla maioria no parlamento (PS, Bloco, IL, PAN, L e algumas deputadas e deputados do PSD)."

Para o antigo dirigente bloquista, a lei da morte assistida "respeita a decisão de cada pessoa e nada lhe impõe", mas "respeita e isso faz toda a diferença".

Louçã aproveitou ainda para recordar João Semedo, médico e antigo deputado do Bloco de Esquerda, que morreu em 2018, e que esteve fortemente associado ao movimento do partido ligado à eutanásia. "A João Semedo e a outras pessoas que por essa dignidade se bateram, esta lei é também uma homenagem da República", concluiu.

O Parlamento aprovou, esta sexta-feira, a lei da eutanásia, com votos a favor do Partido Socialista (PS), Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal, PAN, Livre e oito deputados do Partido Social-Democrata (PSD). Contra votaram o Chega, o Partido Comunista Português e quatro deputados do PS. Contou-se ainda uma abstenção de um deputado do PSD.

O Presidente da República, que tinha afastado dúvidas de constitucionalidade sobre o decreto, depois de o vetar por "um problema de precisão", tem oito dias (a partir do momento que o receba) para promulgar o documento.

Leia Também: "Que dia tão justo". Parlamento obriga PR a promulgar lei da eutanásia

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