Portimão. PSD acusa PS de reagir com 2 anos de atraso a videovigilância
Câmara de Portimão anunciou que avançaria com videovigilância na Praia da Rocha um dia depois de desacatos naquela área. PSD de Portimão considera que medida peca por tardia.
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Política Portimão
O PSD acusa esta quarta-feira o PS de reagir com dois anos de atraso - especificamente 1.157 dias de espera - aos desacatos ocorridos na madrugada de terça-feira, dia 21 de junho, na Praia da Rocha, em Portimão.
A acusação é feita após Portimão ter anunciado que iria avançar com videovigilância na referida praia, no entanto, aponta o PSD Portimão esta é uma ação de reação à violência, uma vez que esta autorização [para videovigilância] está dada desde 24 de Agosto de 2020 em Diário da República.
"A Câmara Municipal de Portimão demonstrou total desresponsabilização da sua ação executiva e de liderança no Concelho ao dizer publicamente que agora, a 21 de junho de 2022 ia assinar um contrato para a instalação de equipamentos de videovigilância no concelho, em especial na praia da Rocha, através de 32 câmaras de videovigilância", escreve o partido.
Em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, o presidente do PSD de Portimão, Carlos Gouveia Martins, indica que esta "é uma reação a algo que aconteceu horas antes".
"Para o PS e executivo de Portimão é sempre ‘depois, depois, depois’ e dizerem agora peca por tardio. A responsabilidade de planeamento, organização e acautelar a vinda de milhares de turistas à nossa cidade é da Câmara Municipal que, como se vê, não o fez”, frisou o autarca.
Gouveia Martins acusa Isilda Gomes de não ter planeado nem acautelado estas situações apesar de ter autorização há 23 meses para instalação destas câmaras de videovigilância.
A medida, considera o partido, peca por tardia.
Recorde-se que a PSP informou na terça-feira que foram identificados sete de um grupo de 20 indivíduos que alegadamente "estiveram envolvidos em desacatos e agressões, os quais provocaram danos num estabelecimento de diversão noturna".
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