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Portagens? "Enorme injustiça". Ventura acusa PS de não cumprir promessa
André Ventura considera que o pagamento de portagens por parte dos condutores é uma "enorme injustiça".
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Política Eleições antecipadas
O presidente do Chega destacou, esta terça-feira, numa ação de campanha a decorrer na cidade algarvia de Portimão, aquele que diz ser um dos "compromissos eleitorais" do partido. Acabar com as portagens em território nacional apresenta-se, assim, como uma das missões do partido de extrema-direita para a próxima legislatura.
André Ventura destaca que, caso o partido que lidera tenha "poder para isso" (ou seja, caso venha a fazer parte de uma solução governativa), pretende "pôr fim a todas as portagens em território nacional". Em causa está um encargo para os condutores que, na ótica do líder do Chega, se trata de uma "enorme injustiça, num país que tem já uma das maiores cargas fiscais da Europa".
Falando do caso particular do Algarve, André Ventura acusa o governo socialista de não ter cumprido a sua promessa de promover uma "redução de 50% nas portagens" da região, nomeadamente na Via do Infante. "Passaram sete anos, e nem revisão dos contratos de concessão, nem abolição das portagens", apontou o deputado.
O líder do partido apontou ainda que, na sua ótica, "não há região que tenha sido tão esquecida durante a pandemia como o Algarve", que foi especialmente impactada pela crise de Covid-19, que afetou em larga medida os setores do "turismo", "restauração" e "hotelaria".
O dirigente do Chega diz ainda ter defendido, "desde o primeiro orçamento de Estado em pandemia", a existência de um "plano especial de salvamento das zonas mais afetadas", como é o caso, na sua perspetiva, da região do Algarve.
Leia Também: Ventura falou da polícia, mas pensionistas queriam saber das reformas
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