CDS-PP quer audição a administração do Banco Português de Fomento
O CDS-PP entregou hoje no parlamento um pedido de audição da administração do Banco Português de Fomento, para obter esclarecimentos sobre a estratégia e plano de atividades da instituição para 2021.
© Lusa
Política CDS-PP
"Passados três meses que o Banco iniciou formalmente as suas funções, com uma equipa de gestão que integra os quadros oriundos dos vários organismos societários que a compõem, e recentemente composto também com o anunciado 'chairman' [presidente do Conselho de Administração] Vítor Fernandes, urge conhecer o programa a executar por esta mesma instituição", pode ler-se no texto, assinado pelo deputado João Gonçalves Pereira e dirigido ao presidente da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.
O deputado sublinha que este banco se perspetiva como um "instrumento de apoio para desenvolver a economia" e que tanto o ministro da tutela como as autoridades europeias "atribuem ao potencial do Banco de Fomento junto do tecido empresarial português, a redobrada relevância sobre a digitalização, da desburocratização e prontidão do seu funcionamento".
"A extraordinária dimensão de financiamento comunitário a ser injetado no país merece e necessita do máximo de escrutínio ao desenvolvimento, uma eficácia e transparência proporcionais", alerta.
Neste contexto, o grupo parlamentar centrista quer ouvir a administração do Banco Português de Fomento "para apresentar e esclarecer o parlamento sobre a estratégia e o plano de atividades, bem como outros instrumentos relevantes de apoio ao planeamento da atividade desta instituição, para o ano de 2021".
No passado dia 10 de fevereiro, o ministro do Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, confirmou que o antigo administrador do Novo Banco Vítor Fernandes vai ser o novo 'chairman' (presidente do Conselho de Administração) do Banco de Fomento.
"Estamos muito confortáveis com o convite que dirigimos, mas obviamente a idoneidade dos futuros titulares dos órgãos de administração do banco", que tem uma administração provisória, "estará sujeita a avaliação pelas entidades de supervisão", rematou Pedro Siza Vieira.
O Banco de Fomento atuará no mercado de duas maneiras: "na mobilização direta de crédito através do sistema bancário, mas também sendo o interlocutor nacional do programa investEU", salientou.
Sobre a composição da administração do Banco de Fomento, o ministro sublinhou que "quer os administradores executivos, quer os não executivos, serão pessoas profissionais e independentes, com o currículo adequado para poderem ser reconhecidas pelo supervisor nacional e europeu".
E rematou: "Estamos convictos que as pessoas que fomos selecionando têm exatamente perfil".
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