PCP quer ir mais longe junto das massas e criar 100 novas células
O dirigente comunista Jaime Toga declarou hoje que "é necessário e possível ir mais longe" na influência do PCP junto das massas, fixando como objetivo até março a criação de mais 100 células em empresas e locais de trabalho.
© PCP/Facebook
Política Congresso do PCP
"É necessário e possível ir mais longe, valorizando a militância, estimulando mais camaradas a assumirem responsabilidades e tarefas regulares", disse.
O membro da comissão política do Comité Central comunista discursava no terceiro e último dia do XXI Congresso Nacional do PCP, em Loures, e sublinhou ser preciso "atribuir a cada camarada uma tarefa e um organismo".
"Ir mais longe junto da classe operária, nas empresas e locais de trabalho, com a responsabilização de mais 100 camaradas por células e a criação de 100 novas células ate março de 2021", estipulou, após elogiar os resultados da "campanha dos 5.000 contactos" (desde 2018): a adesão de 1.350 trabalhadores ao partido.
Jaime Toga abordou ainda a atualidade política nacional, destacando que o PCP denunciou "o papel de PS, PSD e CDS na situação em que o pais se encontra".
"Desmascarámos os seus sucedâneos que, a coberto do mediatismo, agitam o populismo para atingir outros fins, pondo em causa o próprio regime democrático. Incomodámos tanto que alguns perderam as estribeiras e até verbalizaram que o PCP devia ser impedido de aqui estar", lamentou.
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