O Governo tem levado a cabo uma ronda negocial com vista à viabilização da proposta do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) e já considerou ter feito aproximações às principais exigências do BE, PCP e PAN.
Ana Catarina Mendes relembra que, "numa negociação nem tudo é possível e as negociações são também cedências". Numa publicação na rede social Facebook, a deputada garante que "os líderes parlamentares dos vários partidos reconhecem que há avanços significativos", quer no domínio da saúde, quer dos apoios sociais, da administração pública e do ambiente.
A líder parlamentar do PS acredita que estão, assim, reunidas "todas as condições para avançar para a fase seguinte". A socialista não quer acreditar "que algum dos partidos queira o país governado em duodécimos, porque governar em duodécimos significaria não haver mais despesa e não haver aprovação de novas medidas".
Recorde-se que fonte do Executivo avançou, na quarta-feira, à agência Lusa que, nas reuniões com o PAN, PCP e Bloco, que tiveram a presença do primeiro-ministro, António Costa, o Governo procurou responder "com aproximações" às matérias identificadas como "insuficientes" por estes partidos desde a entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2021 na Assembleia da República, no passado dia 12.