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PAN espera que Efacec não seja para "vender depois ao desbarato"

O PAN classificou hoje a nacionalização da Efacec, aprovada pelo Governo, como "um passo positivo", e disse esperar que não seja para "vender depois ao desbarato" uma empresa que classificou como um "ativo estratégico".

PAN espera que Efacec não seja para "vender depois ao desbarato"
Notícias ao Minuto

19:57 - 02/07/20 por Lusa

Política PAN

A deputada Bebiana Cunha, do partido Pessoas-Animais-Natureza, fez até uma comparação entre esta empresa e a TAP.

"O PAN considera que a TAP não é um ativo estratégico que justificasse a nacionalização, por contrapartida entendemos que a Efacec é de facto um ativo estratégico nacional, uma empresa de referência, com 'know how' e conhecimento que deve ser aproveitado pelo Governo na transição para uma economia verde", defendeu.

Se a deputada classificou como "positivo" este passo de nacionalização, disse também esperar que a natureza temporária "possa servir para fazer uma avaliação desta decisão".

"E que possa posteriormente ser tomada uma decisão que valide o reconhecimento desta empresa como um ativo estratégico para o país. O PAN entende que é fundamental esta decisão de investir, não concorda é que seja um investimento para vender depois ao desbarato", salientou.

O PAN defendeu ainda que o Governo terá de apresentar "um plano de médio e de longo prazo para esta empresa", que mantenha "uma forte participação do Estado".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o diploma do Governo que nacionaliza a empresa Efacec, justificando a decisão, entre outras razões, pela "natureza transitória da intervenção".

Marcelo Rebelo de Sousa justifica a decisão com cinco considerandos, "o acordo dos restantes acionistas privados", "a natureza transitória da intervenção" e "a abertura simultânea de processo de reprivatização da posição agora objeto de intervenção pública".

Em quarto lugar, o chefe de Estado considera que "não se pode nem deve entender este passo como nacionalização duradoura, antes como solução indispensável de passagem entre soluções duradouras de mercado".

E o quinto considerando sublinha que "o passo dado é crucial e imperioso para impedir o esvaziamento irreversível de uma empresa com grande relevância para a economia portuguesa, quer externa, quer internamente, quer em termos de emprego, quer em termos de inovação e produção industrial nacional".

O Conselho de Ministros aprovou hoje um decreto-lei que procede à nacionalização da empresa Efacec, uma empresa de que foi acionista Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos.

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