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Catarina no mercado a vender ideias porque BE não é "partido de brindes"

Na bancada do peixe foi a coordenadora bloquista, Catarina Martins, que recebeu a encomenda de retirar a maioria absoluta ao PS, numa visita ao mercado de Benfica sem brindes porque o BE "vem para discutir as ideias".

Catarina no mercado a vender ideias porque BE não é "partido de brindes"
Notícias ao Minuto

12:59 - 25/09/19 por Lusa

Política Catarina Martins

O mercado de Benfica, em Lisboa, foi o local escolhido pelo Bloco de Esquerda (BE) para arrancar o quarto dia de campanha eleitoral, tipo de ação de que Catarina Martins admitiu gostar particularmente: ou seja, "poder fazer este caminho eleitoral, na rua, com as pessoas e não em espaços fechados, onde qualquer pessoa pode vir, fazer uma pergunta, pedir um esclarecimento".

"Nós distribuímos o nosso jornal, com o nosso programa, as nossas ideias. Não somos um partido de brindes, somos um partido que vem discutir as ideias para a rua. Gostamos de fazer assim", explicou.

Durante a visita pelo mercado, a líder do BE, sempre acompanhada pela cabeça de lista por Lisboa, Mariana Mortágua, foi distribuindo beijos, ouvindo palavras de incentivo, promessas de voto e também queixas e lamentos dos problemas como a saúde, a reforma ou os transportes.

Mas foi quando chegou junto da secção do peixe que a presença de Catarina Martins foi requisitada atrás da bancada, por uma vendedora que se assumiu como uma "mulher de esquerda", mas que não quer uma maioria absoluta do PS.

"As pessoas reconhecem e vêm falar comigo reconhecendo o trabalho que o Bloco de Esquerda tem tido, para descongelar as pensões, para o aumento do salário mínimo, para que haja manuais escolares gratuitos, para o preço dos passes. As pessoas reconhecem que foi importante a força da esquerda na melhoria das condições de vida a que assistiram nos últimos quatro anos", disse, à saída, a coordenadora do partido.

As pessoas, segundo Catarina Martins, "sabem que uma maioria absoluta é um projeto diferente do país", defendendo que "quem sabe como foi construído este tempo, estes quatro anos a puxar pela pensão, pelo salário, pelos serviços públicos, por uma economia mais forte, sabe que a maioria absoluta não é a resposta e sabe que tem sempre o Bloco de Esquerda ao seu lado".

"Quando o BE luta contra a precariedade, pela saúde, pela justiça, pela educação, claro que está a apelar ao voto, para termos força, para continuarmos a fazer um caminho por um país mais digno onde se viva de cabeça erguida porque nós gostamos muito do nosso país", assumiu.

Já sobre a discussão entre PS e PSD sobre quem tem "o melhor Centeno", a líder bloquista recusa fazer discussões que lhe parece que "não têm sentido".

"Mariana Mortágua é a Mariana Mortágua e ainda bem", respondeu, quando questionada se a deputada é o seu Centeno do BE.

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