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Se tivesse saído em agosto, ex-secretário de Estado saía "com dignidade"

Marques Mendes advoga que se José Artur Neves tivesse saído em agosto, teria saído "com dignidade". Assim sendo, "saiu pelas portas do fundo".

Se tivesse saído em agosto, ex-secretário de Estado saía "com dignidade"
Notícias ao Minuto

22:15 - 22/09/19 por Melissa Lopes

Política Marques Mendes

A demissão do secretário de Estado da Proteção Civil, na sequência da investigação do Ministério Público sobre o caso das golas antifumo, ainda faz eco nos programas de comentário televisivo, tendo Marques Mendes considerado, este domingo, que a saída de José Artur Neves era “inevitável” mas acabou por ser “tardia”.

Para o comentador, há três culpados nesta demissão tardia - "o próprio, o ministro e o primeiro-ministro”.

Marques Mendes entende que se o governante tivesse saído em agosto, aquando da saída do seu adjunto, teria saído “pelo próprio pé e com dignidade”. “Assim, saiu pela porta dos fundos e sai empurrado pela Justiça, pelo Ministério Público. Sai mal”, analisa. 

Na ótica do social-democrata, Eduardo Cabrita tem culpa no cartório porque, em agosto, rejeitou existir qualquer polémica, dizendo aliás que a confusão “era culpa dos jornalistas e dos comentadores”. “Agora, um mês depois, como se vê, ele ficou sem um secretário de Estado e tem o presidente da Proteção Civil constituído arguido”, sublinha.

Quem também não escapa às culpas é António Costa. “Nestas ocasiões, tem aquele vício que é muito próprio dos primeiros-ministros mas que eu acho que é um erro enorme, que é disfarçar, chutar para canto, empurrar com a barriga, ou seja, andar sempre atrás dos acontecimentos e do prejuízo. Em vez de resolver, adia”, comenta.

E concluindo refere que a saída do secretário de Estado em agosto “praticamente passava despercebida, não teria grande desgaste em período de férias”, o mesmo não se passa durante uma campanha eleitoral.

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