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CDU atira "culpas no cartório" a PS, PSD e CDS por fogos de 2017

O cabeça de lista europeu da CDU atirou, na terça-feira à noite, "culpas no cartório" a PS, PSD e CDS-PP, em especial à presidente centrista, pelos incêndios de 2017, num comício na Marinha Grande, Leiria.

CDU atira "culpas no cartório" a PS, PSD e CDS por fogos de 2017
Notícias ao Minuto

06:35 - 22/05/19 por Lusa

Política Europeias

"Quando, em 2017, o povo da Marinha Grande e do país viram, horrorizados, arder a maior mata pública de Portugal, essa joia da coroa que era a Mata do Rei, lá estivemos no Parlamento Europeu a defender apoios extraordinário, a questionar a Comissão Europeia sobre apoios aos bombeiros e tecido empresarial", afirmou João Ferreira, na praça Stephens.

"Mas, já lá tínhamos estado antes, na denúncia da primeira medida que tomou a então ministra Assunção Cristas [presidente do CDS-PP] que foi retirar 150 milhões de euros do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) para a floresta que tanta falta faziam e fizeram. Só mesmo por muita falta de vergonha se pode ouvir hoje os candidatos de PSD e CDS reclamarem contra as taxas de execução do PDR2020 [Plano de Desenvolvimento Regional]", continuou, produzindo a maior vaia da noite, dirigida à líder democrata-cristã.

O eurodeputado comunista condenou ainda a Política Agrícola Comum (PAC), "que deixou mais de 700 mil hectares de superfície agrícola útil como pasto para as chamas dos incêndios".

"Para defender os interesses de Bruxelas já lá temos os deputados de PS, PSD e CDS. Bem podem agora vir PS, PSD e CDS atirar culpas uns sobre os outros sobre as dificuldades com que se debate a nossa floresta. A verdade é que todos têm culpas no cartório, seja pelo que fizeram cá, seja por aquilo que fizeram lá, no Parlamento Europeu, seja, também e sobretudo, por aquilo que não fizeram cá e não fizeram no Parlamento Europeu, nomeadamente não apoiando muitas das propostas e iniciativas tomadas pelos deputados da CDU", acusou.

O recandidato da CDU às eleições europeias de domingo reclamou ainda contra a falta de investimento nas infraestruturas e transportes ferroviários, salientando a diferença dos parlamentares europeus comunistas e ecologistas, pois "desistir não é o caminho" e "não votar ou votar PS, PSD ou CDS é meio-caminho andado para ficar tudo na mesma", para Portugal não sair "da cepa torta".

"Todos nós conhecemos gente cujo coração bate à esquerda, democratas, patriotas, gente comprometida com as causas da democracia, do progresso, da justiça social, que terão algumas vezes votado no PS. Alguns poderão ainda estar indecisos nestas eleições. É preciso lembrar a todos esses que no dia 26 está nas suas mãos decidir se o seu voto vai ser usado para levar a água ao moinho das políticas que destruíram a produção nacional, as decisões no Parlamento Europeu que atacaram os direitos dos trabalhadores ou se esse voto, indo para a CDU, vai levar a água ao moinho que defende a produção nacional".

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