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"Notícias falsificadas são o que o seu nome indica: Mentira e deturpação"

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defende que o combate às 'fake news' deve começar nos órgãos da comunicação social, através de "jornalismo rigoroso" com "critérios deontológicos" e "denúncia da mentira difundida".

"Notícias falsificadas são o que o seu nome indica: Mentira e deturpação"
Notícias ao Minuto

08:31 - 14/02/19 por Lusa

Política Jerónimo de Sousa

"O combate às 'fake news' deve começar, desde logo, a partir dos órgãos de comunicação social. A ideia de que elas são exteriores a estes é, tão só, a tentativa de apresentar como bom um certo tipo de jornalismo alinhado e orientado, a partir de centros de informação para desenvolver campanhas predeterminadas", disse à Lusa o líder do PCP.

Para Jerónimo de Sousa, que falava à Lusa a propósito da conferência, a realizar em 21 de fevereiro, em Lisboa, e organizada pelas agências noticiosas de Portugal e Espanha, Lusa e Efe, com o título 'O Combate às 'Fake News' - Uma questão democrática", "o jornalismo rigoroso e conduzido por critérios deontológicos inerentes a essa atividade é uma contribuição não pouco importante para as combater, seja pelo rigor e a verdade, como critérios na veiculação da informação, seja pela denúncia da mentira difundida".

"Notícias falsificadas são o que o seu nome indica: mentira e deturpação e a maioria das vezes a invenção para propagar determinado tipo de ideias ou atacar os outros", definiu Jerónimo de Sousa.

As 'fake news', comummente conhecidas por notícias falsas, desinformação ou informação propositadamente falsificada com fins políticos ou outros, ganharam importância nas presidenciais dos EUA que elegeram Donald Trump, no referendo sobre o 'Brexit' no Reino Unido e nas presidenciais no Brasil, ganhas pelo candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro.

O Parlamento Europeu quer tentar travar este fenómeno nas europeias de maio e, em 25 de outubro de 2018, aprovou uma resolução na qual defende medidas para reforçar a proteção dos dados pessoais nas redes sociais e combater a manipulação das eleições, após o escândalo do abuso de dados pessoais de milhões de cidadãos europeus.

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