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Aliança congratula-se com reconhecimento de Juan Guaidó

O partido Aliança congratulou-se com a posição tomada hoje por vários Estados Membros da União Europeia, entre os quais Portugal, de reconhecimento da "legitimidade constitucional" de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

Aliança congratula-se com reconhecimento de Juan Guaidó
Notícias ao Minuto

13:51 - 04/02/19 por Lusa

Política Partidos

Em comunicado, a Comissão Instaladora Nacional do partido fundado pelo ex-líder do PSD Pedro Santana Lopes apoia ainda a posição de defesa de "rápida convocação de eleições presidenciais livres e democráticas" na Venezuela.

"Tendo presente a importante comunidade portuguesa, a Aliança espera que o Governo português e a própria União Europeia saibam pautar a sua ação tendo em conta a segurança e as condições de vida da nossa comunidade na Venezuela", acrescenta o texto.

Portugal reconhece e apoia a legitimidade de Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela com a missão de organizar eleições presidenciais livres e justas, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

"Portugal reconhecerá e apoiará a legitimidade do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como Presidente interino, nos termos constitucionais venezuelanos, com o encargo de convocar e organizar eleições livres, justas e de acordo com os padrões internacionais", disse o ministro, numa conferência de imprensa em Lisboa.

Santos Silva anunciou também que irá, ele próprio, à primeira reunião ministerial do Grupo de Contacto constituído pela União Europeia, que integra países europeus e latino-americanos.

"Estarei presente na primeira reunião [do Grupo de Contacto], na próxima quinta-feira, na capital do Uruguai, Montevideu", declarou.

Por seu lado, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, informou que acompanha a decisão do Governo, transmitida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, de reconhecer Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela com a missão de convocar eleições presidenciais.

"O Presidente da República, que tem seguido, a par e passo, a evolução na Venezuela e a posição do Governo português, acompanha a decisão que acaba de ser apresentada pelo senhor ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva", lê-se numa nota divulgada na página da Presidência da República na Internet.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, chefe de Estado desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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