Jerónimo reivindica louros do aumento de pensões e reposição do subsídio
O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que o aumento das pensões e reformas e a reposição do subsídio de Natal resultaram da ação dos comunistas, sustentando que o Governo não queria ir tão longe.
© Global Imagens
Política PCP
"Os aumentos das reformas e pensões e em muitos outros domínios foram bem mais longe do que o Governo minoritário do PS tinha inscrito no programa eleitoral e de Governo", frisou o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa.
O PS, "quanto muito, limitava-se a descongelar as pensões, mas nada de aumentos extraordinários, nada de reposição do 14.º mês", assinalou, concluindo que "não fora a intervenção do PCP e estes direitos teriam sido perdidos".
"Vamos assistir na campanha eleitoral para as legislativas ao PS a vangloriar-se de uma coisa que não tinha considerado no seu programa de partido nem no seu programa de Governo", insistiu o líder comunista.
Jerónimo de Sousa discursava na sessão pública "Sobre os Direitos dos Reformados", com a presença de reformados e pensionistas, que decorreu na sede do Grupo Cultural e Desportivo dos Bairros de Santa Maria e Fontanas, em Évora.
Depois de lembrar o caminho que levou aos cortes, o secretário-geral do PCP considerou que as reposições alcançadas "significam a derrota da tese das inevitabilidades defendidas pelo anterior Governo PSD/CDS".
"Os avanços registados nesta legislatura em matéria de pensões e reformas devem ser devidamente valorizados, porque eles permitiram ir bem mais longe na reposição do poder de compra perdido pelos reformados e pensionistas do que o Governo minoritário do PS e o próprio BE pretendiam na atual legislatura", disse.
Estes partidos, continuou, "apenas inscreveram o objetivo de descongelamento do mecanismo de atualização anual das reformas, cujos aumentos não permitiriam a reposição do poder de compra a todos os reformados".
Jerónimo de Sousa frisou que o PCP "sempre deixou claro" que "não seria suficiente" o fim do descongelamento anual das reformas e que era necessário o aumento extraordinário para todas as pensões", o que veio a acontecer em agosto de 2017 e de 2018.
"Também para 2019 se registará aumento de todas as pensões, a partir de janeiro, resultante do mecanismo de atualização anual" e, pelo terceiro ano consecutivo e pela primeira vez integralmente em janeiro, um novo aumento extraordinário, "em resultado da ação do PCP", notou.
O líder comunista acusou a "política de direito levada a cabo por sucessivos Governo do PS, PSD e CDS" de ser responsável pelos "baixos valores das reformas e pensões".
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com