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S.João deve ficar "automaticamente autorizado" a usar verba para nova ala

O Bloco apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para que o Hospital de São João fique "automaticamente autorizado" a utilizar a verba já disponível para a nova ala pediátrica quando o OE 2019 entrar em vigor.

S.João deve ficar "automaticamente autorizado" a usar verba para nova ala
Notícias ao Minuto

18:29 - 06/11/18 por Lusa

Política Catarina Martins

No debate da proposta de Orçamento do Estado para 2019 da área da Saúde com a ministra da Saúde, Marta Temido, o deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira saudou o facto de "aparecer agora explícito, na nota explicativa do Orçamento do Estado para 2019, a intenção de se avançar, de uma vez por todas, com a construção da ala pediátrica do Hospital de S. João", depois de "atrasos significativos" ao longo de "muitos anos" e que "são intoleráveis".

"Acreditamos, no entanto, que era necessário mais. Em vez de ficar apenas na nota explicativa, dar-lhe força de lei e ficar no articulado do Orçamento do Estado para 2019", defendeu Moisés Ferreira.

O BE apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para que "o Conselho de Administração, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2019, fique automaticamente autorizado a utilizar a verba que já tem disponível para o lançamento do concurso e para o início da construção da ala pediátrica".

Para o BE, também era "muito bom sinal" que ficasse "explícito" no articulado do Orçamento do Estado para 2019, o mesmo para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e para o lançamento da fase C do novo edifício do Hospital de Gaia, tendo também apresentado propostas de lei nesse sentido.

"O aumento do orçamento do SNS deve refletir-se no aumento de investimento e no aumento de profissionais, de forma a melhorar a qualidade do sistema público de saúde e, consequentemente, melhorar a prestação de cuidados a toda a população", defende o BE.

Para os bloquistas, são necessários novos equipamentos para além dos hospitais cuja construção já foi aprovada em orçamentos anteriores (Évora, Lisboa Oriental, Seixal e Funchal), salientando que os novos hospitais de Barcelos, Póvoa de Varzim e Algarve são uma necessidade para as populações e para o Serviço Nacional de Saúde, para que "possa dar uma melhor resposta".

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