CDS admite mais convergências com o PSD "sempre que se justificar"
O CDS-PP admitiu, "sempre que se justificar", mais convergências com o PSD, como a que levou hoje a enviar a chamada lei dos arrendamentos para o Tribunal Constitucional (TC) para fiscalização sucessiva do diploma.
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Política Partidos
Os dois partidos, "quando é necessário, entendem-se às claras, dando a cara", sendo partidos diferentes "transparentes nas divergências e nas concordâncias", afirmou o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, na conferência de imprensa, na Assembleia da República, em que anunciou o pedido de fiscalização sucessiva da chamada lei dos arrendamentos, aprovada pelos partidos de esquerda e pelo PAN.
Questionado sobre se este tipo de iniciativa é para repetir no futuro, Nuno Magalhães disse que sim, sempre que "se justificar", como aconteceu com outro pedido de fiscalização sucessiva, em 2017, da lei da procriação medicamente assistida.
"São partidos diferentes, com histórias diferentes, por vezes com opções diferentes, até com opções discordantes", mas "quando é necessário entendem-se às claras, dando a cara, fazendo conferências de imprensa, não simulando que um está em desacordo com o outro".
"Tiramos fotos juntos, não andamos a fugir uns dos outros", afirmou, ironizando com o entendimento do PS com os partidos de esquerda, que suportam o Governo desde 2015.
A seu lado, o vice-presidente da bancada do PSD António Costa e Silva nada disse sobre o assunto, mas momentos antes havia justificado o pedido conjunto de fiscalização ao TC com o facto de a lei alterada pela esquerda ser do Governo PSD/CDS-PP e de existir uma convergência de opiniões.
Com 18 eleitos, o CDS não tem deputados suficientes (23) para pedir a fiscalização sucessiva de uma lei ao TC, pelo que o PSD contribuiu com cinco assinaturas.
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