POUPANÇA NO MINUTO
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"BE aprendeu: País valoriza quem faz parte da solução, não do problema"
Fernando Medina fez, esta terça-feira, uma análise à rentrée política do PSD e do Bloco de Esquerda. Se a Catarina Martins são feitos elogios, para Rui Rio apenas sobram as críticas.
© Global Imagens
Política Fernando Medina
Para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Rui Rio não só “não esteve bem no período de defeso”, como ainda “reentrou mal” na nova época política.
No seu habitual comentário na antena da TVI24, Fernando Medina considerou que o líder do PSD “cometeu um erro grande ao fazer um discurso virado para dentro, contra os críticos internos”, especialmente num momento em que se vê “confrontado com Pedro Santana Lopes a marcar o seu próprio espaço”.
Em poucas palavras, Medina disse que “este clima [no PSD] não parece positivo e, por isso, nada sobrou do seu discurso da rentrée” além das críticas internas.
Em sentido totalmente oposto, encontramos a análise feita ao discurso de Catarina Martins com o autarca lisboeta a destacar três aspetos “interessantes e diferentes”.
Em primeiro lugar, indicou, Catarina Martins “começou a valorizar o que foi o contributo do Bloco de Esquerda para esta governação”.
“Mais do que acentuar a diferença com o PS, Catarina Martins optou por valorizar algumas medidas que tiveram a marca do Bloco”, referiu, explicando que esta mudança se deve ao facto de a líder bloquista “já ter percebido que o país valorizou essas medidas, que as atribui ao Governo e que uma posição de crítica sistemática não a beneficia”.
O segundo ponto “interessante” na ótica de Fernando Medina é o facto de a coordenadora do Bloco ter apresentado o seu “caderno reivindicativo para o Orçamento do Estado”, sendo que não ficou esquecido o tema “delicado” que é o que diz respeito aos professores.
Por fim, Fernando Medina destacou a “disponibilidade mostrada de ir para o governo numa próxima legislatura”. E isto, referiu, “tem tanto de genuíno, de aprendizagem, como de posição tática”.
“O Bloco de Esquerda aprendeu que o povo português valoriza quem faz parte da solução e penaliza quem faz parte do problema”, remata.
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