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Lampreia, leitura e desporto. São estas as preferências de Rio

O presidente do PSD, Rui Rio, mantém-se constante nos gostos e passatempos que declara nos inquéritos da Universidade de Verão do partido, na qual participou em 2005 e 2009 como conferencista, regressando este ano para encerrar a iniciativa.

Lampreia, leitura e desporto. São estas as preferências de Rio
Notícias ao Minuto

15:05 - 04/09/18 por Lusa

Política Universidades

Todos os alunos e também a comunicação social presente em Castelo de Vide (Portalegre), onde decorre a iniciativa até domingo, recebem à chegada um dossiê com notas biográficas de todos os oradores e conferencistas, que respondem também a um pequeno inquérito sobre os seus gostos pessoais, em áreas como a gastronomia, literatura e cinema.

A lampreia era e é a comida preferida do presidente do PSD, que se mantém também constante no animal de eleição: o cavalo. Já nos 'hobbies', se em 2005 Rio apenas apontava andar de bicicleta, em 2009 acrescentava a leitura e, este ano, dá uma resposta mais abrangente: "Ler e refletir, para exercitar a mente. E praticar desporto, para exercitar o corpo e a mente".

O antigo presidente da Câmara do Porto -- cargo que ocupava nas duas anteriores presenças na Universidade de Verão -- tem variado no filme preferido apontado: em 2005 e este ano elegeu "O Nome da Rosa", uma história de crime e mistério passada num mosteiro italiano do século XIV baseada no romance homónimo de Umberto Eco, e o filme biográfico sobre o líder do movimento de independência não-violento "Gandhi", que escolheu em 2009.

Já nos livros, se nas duas anteriores presenças Rio sugeriu aos alunos "A Tirania da Comunicação", de Ignacio Ramonet, este ano mudou a sua escolha para um dos últimos livros que leu: "1808", de Laurentino Gomes, que descreve como "um interessante relato da fuga da corte portuguesa para o Brasil".

Nas qualidades que mais aprecia, o presidente do PSD apontou a lealdade em 2009 e a amizade este ano.

Entre os oradores da 16.ª edição da Universidade de Verão, há outras respostas curiosas, como o 'hobbie' apontado pelo líder parlamentar do PSD Fernando Negrão -- "jogar xadrez sozinho", que aponta como uma "excelente forma de se olhar para vitórias e derrotas como aprendizagens" -- ou o animal preferido indicado pelo comissário europeu Carlos Moedas, o panda.

Se o cão, gato e cavalo são os animais favoritos da maioria dos 'professores' deste ano, há exceções como os vice-presidentes do PSD Salvador Malheiro e Nuno Morais Sarmento, que indicam respetivamente o pombo-correio e o tubarão baleia, a antiga ministra da Saúde e presidente da Fundação Champalimaud que escolhe a cegonha e até o diretor da Universidade de Verão, Carlos Coelho, que aponta precisamente o... coelho.

Os três vice-presidentes do PSD presentes nesta edição sugeriram três filmes muito diferentes aos alunos da Universidade de Verão: Salvador Malheiro propõe um género mais independente, o "Underground" do sérvio Emir Kusturica, enquanto Sarmento escolhe a comédia romântica norte-americana "Melhor é Impossível e David Justino o thriller de David Fincher "Seven -- Sete Pecados Mortais".

Na 16.ª edição da Universidade de Verão, foram selecionados mais de cem alunos, mas com as habituais desistências de última hora compareceram 81, entre os 16 e os 30 anos, um terço dos quais do sexo feminino e integrando seis candidatos dos PALOP, três de Cabo Verde e três da Guiné Bissau.

As ambições para o futuro da maioria dos alunos são os esperados numa iniciativa de formação de jovens quadros: alguns querem ser deputados, outros presidentes da Câmara, dois esperam tornar-se ministros - das Finanças e da Educação - alguns gestores de empresas e vários diplomatas.

Mas há também escolhas menos óbvias: dois 'candidatos' a inspetores da Polícia Judiciária, uma a assessora do Parlamento Europeu e outra a advogada no departamento jurídico do Sporting, que convivem com ambições mais simples de outros alunos como ser "pai de família", "mãe" ou apenas "feliz".

A Universidade de Verão do PSD nasceu em 2003, quando o partido era liderado por Durão Barroso, e a ideia inicial era funcionar como um palco de 'rentrée' para o líder, mas acabou por evoluir para um projeto de formação de jovens quadros, modelo que vigora até hoje.

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