CDS entrega 31 perguntas a sete ministérios e "exige respostas claras"
Assunção Cristas anunciou esta quinta-feira que vai endereçar tanto ao primeiro-ministro como a sete ministérios, conjuntos de 31 perguntas sobre a tragédia dos incêndios.
© Blas Manuel
Política Incêndios
Doze meses volvidos, e tendo em conta que se aproxima novamente de maior risco de incêndios em Portugal, o CDS exige respostas claras do Governo a um conjunto de muitas perguntas, agrupadas em 31, a sete ministérios e ainda ao primeiro-ministro”, anunciou a líder centrista, sublinhado que as perguntas em causa foram sendo feitas no último ano. Fá-las agora novamente “porque é preciso sempre atualizar e preparar melhor”, explicou.
Entre as muitas perguntas, Assunção Cristas mencionou apenas algumas:
“Quantos portugueses ainda se encontram sem acesso às telecomunicações após os incêndios?; A que se deve a lista de espera em instalação apresentada nos relatórios pela ANACOM sobre a reposição?; Quantas casas de primeira habitação, estando concluídas, já foram entregues aos proprietários?; E das 104 em fase de obra, qual o prazo previsto para a entrega das mesmas?; Quantas casas de segunda habitação têm obra contratualizada com os municípios afetados?; Em relação à floresta e à limpeza, as áreas definidas como sendo de maior perigosidade estão já totalmente concluídas?; Está a haver monitorização dessas áreas? (...)”
A líder do CDS aproveitou para dizer que, no período que seguiu à tragédia de Pedrógão e de outubro, o seu partido não se limitou a criticar o Governo. “Perante a tragédia, o CDS manteve-se fiel ao princípio que nos rege: acima de tudo estão as pessoas, neste caso, as vítimas. Por isso não nos limitamos a criticar o que foi mal feito, ou o que ficou por fazer. A cada crítica nossa correspondeu sempre uma proposta concreta. A cada reparo correspondeu uma alternativa”, fez sobressair.
Cristas recordou ainda que a própria, acompanhada de vários deputados, visitou de dois em dois meses o terreno.
“Em cada visita trouxe para Lisboa relatos transmitidos de forma direta, olhos nos olhos, e propostas concretas que nos permitiram fazer pressão sobre o Governo e resolver muitos assuntos, como a indemnização aos feridos graves, ou a atribuição de ajudas para os fogos de outubro iguais às dos fogos de junho”, afirmou.
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