Mais de 38 mil pessoas deixaram Portugal para residir no estrangeiro
Mais de 38 mil pessoas deixaram Portugal para residir e trabalhar no estrangeiro no ano passado, um número que baixou pelo terceiro ano consecutivo, revelam as "Estatísticas Demográficas 2016", do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgadas hoje.
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País 2016
Os dados do INE estimam que tenham saído de Portugal, em 2016, para residir no estrangeiro por um ou mais anos, 38.273 pessoas, menos 5,2% que em 2015 (40.377).
Traçando o perfil dos que emigraram, o INE aponta que 61% eram homens, 97% tinham nacionalidade portuguesa e 76% tiveram como destino um país da União Europeia.
A grande maioria (94%) eram pessoas em idade ativa e 36% tinham como nível de escolaridade máximo o terceiro ciclo do ensino básico e 41% tinham o ensino superior.
Houve ainda 58.878 pessoas que deixaram o país com a intenção de permanecer no estrangeiro por um período superior a três meses e inferior a um ano (emigrantes temporários), referem as estatísticas.
Este número contraria a tendência de crescimento verificada desde em 2011, mas mantendo-se superior ao número de emigrantes permanentes.
Do total de emigrantes temporários, 72% eram homens, 96% tinham nacionalidade portuguesa, 92% eram pessoas em idade ativa e 48% tinham como nível de escolaridade o terceiro ciclo do ensino básico e 26% o ensino superior.
Segundo o INE, 63% escolheram como destino países da União Europeia.
Relativamente ao número de imigrantes permanentes, os dados indicam que foi muito próximo do de 2015.
Estima-se que durante o ano de 2016 tenham entrado em Portugal 29.925 pessoas, para residir por um período igual ou superior a um ano (imigrantes permanentes), valor próximo do estimado para 2015 (29.896).
Do total dos imigrantes permanentes, 51% eram homens, 50% tinham nacionalidade portuguesa, 39% nasceram em Portugal, 50% residiam anteriormente num país da União Europeia e 80% eram pessoas em idade ativa (15 a 64 anos).
Na publicação, o INE salienta que "o efeito conjugado destes fluxos" resultou na manutenção do saldo migratório negativo (-8.348), ainda que atenuado face a 2015.
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