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JCP vai analisar detenção de jovens para tomar "medidas adequadas"

Tiago Vieira, da Direção Nacional da JCP Lisboa, avançou hoje que o partido irá analisar a detenção na sexta-feira de 11 jovens seus militantes quando pintavam um mural numa escola do Porto sobre o Governo, para tomar as medidas “adequadas”.

JCP vai analisar detenção de jovens para tomar "medidas adequadas"
Notícias ao Minuto

11:12 - 22/06/13 por Lusa

País Militantes

Os jovens militantes da Juventude Comunista Portuguesa (JCP) foram detidos na sexta-feira, no Porto, e libertados hoje ao início da madrugada, tendo dois deles sido acusados de resistência à autoridade, adiantou à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).

“Nas próximas horas analisaremos os desenvolvimentos da situação e tomaremos as medidas que entendermos adequadas”, disse à agência Lusa Tiago Vieira.

O membro do Secretariado e da Comissão Política da Direção Nacional da JCP adiantou que os jovens vão ser presentes a tribunal na terça-feira.

“Aguardamos com serenidade [a decisão do tribunal], porque temos a perfeita noção do que está em causa, um atentado à liberdade de expressão por via de uma pintura mural”, frisou.

Para Tiago Vieira, esta detenção constitui “uma ofensa aos direitos de alguém, neste caso dos jovens que foram detidos, mas também de todos os portugueses porque, por sua via, estão a ser infringidos direitos fundamentais do povo português”.

Adiantou que não houve violência física: “Estamos a falar de uma detenção, meteu algemas, meteu gente de um carro da polícia, etc, mas não vale a pena empolar a questão nesse patamar”.

“A violência que aqui existe e que queremos sublinhar é a de quem está a exercer um direito básico, como é a liberdade de expressão, e é levado para uma esquadra de polícia para ser detido durante quatro ou cinco horas”, sustentou.

Tiago Vieira disse ainda que esta situação talvez “seja pior” do que a violência física, porque “é o coartar de direitos fundamentais que os jovens estavam a exercer”.

Lembrou ainda que os dispositivos legais que existem e a Constituição “salvaguardam e protegem esta expressão de expressão de descontentamento”.

“Tratava-se da pintura de um mural para, juntamente com a distribuição de panfletos, assinalar os dois anos do Governo e exigir a sua demissão e outra política para o país”, explicou.

O jovem comunista considerou “inadmissível e profundamente condenável” det

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