Greve de professores fechou centenas de escolas por todo o país

A greve de professores encerrou centenas de escolas por todo o país, nomeadamente do primeiro ciclo e jardins de infância, e anulou centenas de reuniões previstas para hoje, disse à Lusa o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE)

escola fechada a cadeado

© Global Imagens

Lusa
21/06/2017 12:35 ‧ 21/06/2017 por Lusa

País

FNE

 

"São escolas onde não se realizam provas de aferição e que não estão a trabalhar pelos níveis de adesão à greve", adiantou João Dias da Silva.

Já nas escolas onde estão a ser realizados os exames, "outros professores, que não estão nos serviços mínimos, têm de garantir reuniões de conselho de turma que estavam marcadas".

Contudo, adiantou João Dias da Silva, "sabemos que essas reuniões estão a ser adiadas porque não há condições para as concretizar devido aos professores em greve".

Apesar de ainda não ter os números de adesão à greve, o secretário-geral da FNE afirmou que "está a corresponder" às expectativas dos sindicatos.

Para a FNE, os professores estão a dar "um forte sinal da sua insatisfação por verificarem que, mais uma vez, não estão a ser concretizadas as suas expectativas de alteração das condições de trabalho, do desenvolvimento da carreira e dos elevados índices de precariedade".

Mesmo os docentes que estão a garantir os serviços mínimos decretados "não deixam de manifestar a sua insatisfação pela ausência de medidas concretas que possam modificar os problemas que têm sido identificados do ponto de vista do seu estatuto profissional", afirma a FNE num comunicado divulgado hoje de manhã.

Explica ainda que a decisão de concretizar esta greve ocorre, porque "este é um momento particularmente importante", uma vez que estão a ser lançadas as bases de preparação do próximo ano letivo e do Orçamento de Estado para 2018.

"Esta é a oportunidade em que podem ser tomadas as boas decisões que vão no sentido do reconhecimento e da valorização dos docentes portugueses", defende a FNE no comunicado.

Segundo a federação, a greve "é o sinal" que os professores avisam o Ministério da Educação que "não abdicam do reconhecimento que a sua profissão deve merecer e de condições adequadas para desenvolverem a sua atividade profissional com qualidade".

A greve foi convocada também pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para reivindicar a abertura de concursos de vinculação extraordinária para docentes contratados, um regime especial de aposentação, o descongelamento de carreiras e uma redefinição dos horários de trabalho.

 

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