Reposição de fronteiras é "usual" na União Europeia em visitas do Papa
Controlo das fronteiras já aconteceu noutras ocasiões como no Euro 2004 e na Cimeira da NATO em 2010.
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País Segurança Interna
À saída do Conselho Superior de Segurança Interna, Francisca Van Dunem revelou uma das conclusões do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) que compara 2015 a 2016.
Do relatório, a ministra destacou a "redução significativa da criminalidade violenta e grave que desce 11.6 pontos percentuais entre 2015 e 2016, apresentando menos 2203 participações em 2016 em relação a 2015. De 18 mil 964 em 2015 para 16 mil 761 em 2016".
Sem querer fazer uma análise ou aflorar ali o relatório por uma questão de "cortesia parlamentar", Van Dunem disse apenas que o mesmo será entregue amanhã na Assembleia da República e disponibilizado ao público na mesma data. Aí sim, poder-se-á fazer uma análise do RASI.
Relativamente ao assunto do dia, os jornalistas quiseram saber mais sobre o controlo de fronteiras durante a visita do Papa a Fátima, em maio. Em resposta, a secretária-geral da Segurança Interna,Helena Fazenda, também presente na conferência de imprensa, disse que esta é uma medida "complementar de reforço" e já aconteceu noutras ocasiões como no Euro 2004 e na cimeira da NATO em 2010.
Além disso, "é usual em todos os Estados-membros em visitas do Papa, como foi o caso da Polónia e Malta", recordou.
Sobre a ameaça terrorista que pairará durante a visita do Papa, a secretária de Estado disse que a avaliação das ameaças são revistas sempre que entendidas como conveniente".
Foi ainda sublinhado pelo governante que encerrar o espaço aéreo não é uma medida de controlo total, mas sim de controlo tido como adequado pelas forças de segurança.
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