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Terra continua a deslizar nas traseiras da Damasceno Monteiro

Seis horas depois da queda de um muro que levou à retirada de 27 pessoas de edifícios na Rua Damasceno Monteiro, em Lisboa, continuam a verificar-se pequenos deslizamentos de terra no local, constatou a Lusa.

Terra continua a deslizar nas traseiras da Damasceno Monteiro
Notícias ao Minuto

11:47 - 27/02/17 por Lusa

País Lisboa

Parte do muro do condomínio Vila da Graça, no bairro Estrela d'Oiro, em Lisboa, ruiu pelas 05h40, provocando um deslizamento de terras para as traseiras de quatro edifícios da Rua Damasceno Monteiro (dos números 104 ao 110).

Devido ao aluimento de terras, as autoridades retiraram 27 pessoas de quatro edifícios, tendo havido um ferido ligeiro - um homem que sofreu algumas escoriações.

O trânsito manteve-se durante a manhã cortado em toda a rua, tendo sido reaberto já pela hora de almoço. A eletricidade, a água e o gás dos quatro prédios (com quatro pisos, entre rés-do-chão e terceiro andar) também foram cortados, mas ao início da tarde os moradores de dois dos prédios afetados puderam regressar às suas casas.

A agência Lusa foi até à Vila da Graça e viu que o muro que cedeu está a cerca de cinco metros de uma piscina exterior construída no condomínio privado.

Segundo vários moradores, entre os quais Helena Santana, a única que aceitou ser identificada, há algum tempo que os moradores alertam para o problema, tendo verificado também rachas no muro, que veem das suas janelas das traseiras.

Entretanto, o vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, reconheceu que o muro -- cujo proprietário desconhece - terá de ser reconstruído.

"Terá que ser feita uma nova intervenção nesta área, mediante aquilo que é necessário para garantir segurança e para que as pessoas possam regressar", afirmou, adiantando não saber se o regresso dos moradores às suas casas está para breve ou não.

O vereador assegurou, contudo, que a Proteção Civil municipal está a trabalhar para o caso de os afetados terem de ser realojados.

Questionado sobre se o problema terá tido origem na piscina do condomínio, Carlos Castro considerou que "não vale a pena estar com especulações", referindo não saber se a piscina está posicionada no local onde se verificou o aluimento.

"O que importa é ter uma análise técnica concreta do que se passou", disse.

Sobre a possibilidade de o aluimento continuar, Carlos Castro disse não ter conhecimentos de engenharia que o possam confirmar, garantindo, no entanto, que os engenheiros da Câmara estão a analisar a situação.

O deslizamento provocou danos nos quatro edifícios de habitação.

No local, estão viaturas dos Sapadores Bombeiros, uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), elementos da Proteção Civil e da Polícia Municipal.

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